‘Os Detetives do Prédio Azul’ estreia dia 15 no Gloob

Três crianças superamigas e de personalidades distintas, um clubinho secreto, uma vilã histriônica, mistérios diários a se desvendar. Os ingredientes de “Os Detetives do Prédio Azul”, série que é a estrela da programação do recém-nascido canal infantil da Globosat, o Gloob, são daqueles infalíveis para capturar a atenção das crianças ? mesmo com todas as opções importadas oferecidas pela TV a cabo.

A realização é da Conspiração Filmes. O alvo é a faixa entre os 5 e os 8 anos e a estreia de ambos está marcada para o dia 15 de junho (o número do canal ainda não foi divulgado), no período pré-férias escolares.

“É um público muito iniciado, cheio de referências, mas que não viu o Sítio do Pica-Pau Amarelo, não conhece dramaturgia brasileira. Eles só estão assistindo a produtos estrangeiros. Não estou criticando, é bom competir com coisas boas”, diz o diretor do programa, André Pellenz, que traz a experiência de dois curtas-metragens feitos com crianças e muitos comerciais, além da vivência paterna com Artur, de 5 anos.

O texto é de Flávia Lins e Silva, egressa dos extintos “Sítio” e “Caça Talentos” e autora bem-sucedida de livros infantis. Ela recuperou memórias da própria infância, quando integrava o Clube da Bagunça, que se reunia no prédio de um primo e tinha até carteirinha. A ação se dá toda nas dependências do edifício ? corredores, portaria, o clubinho (acessado por uma passagem secreta no pátio interno) ? por ser o atual espaço de confinamento dos espectadores.

Serão 26 episódios de 13 minutos, mais da metade já finalizada. A reportagem acompanhou uma tarde de gravações no prédio azul ? um estúdio em São Cristóvão, na zona norte do Rio, para onde os atores se dirigem à tarde, depois da escola. Caio Manhente (Tom), Leticia Pedro (Mila) e Cauê Campos (Capim) já estavam caracterizados: de pijama e com as capas coloridas com a inscrição D.P.A. (Detetives do Prédio Azul, como os personagens se autointitulam) por cima.

Com a ajuda dos pais (respectivamente, Elisa Pinheiro, Rodrigo Candelot e Ronaldo Reis), o trio de pequenos heróis desmascarava um fantasma de cabeça de lençol que andava aterrorizando o pedaço. Era Dona Leocádia, a síndica solteirona de linha dura e gargalhada malévola, com quem vivem em choque permanente. Ela as trata como “pestes, pulgas, pirralhos”; eles veem nela uma bruxa.

Os três rostinhos já foram vistos na TV ou no teatro. Mas agora eles são protagonistas. Caio, Leticia e Cauê passaram por testes com outros 80 atores mirins e se destacaram logo, segundo o diretor. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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