O supra-sumo do cinema Hollywood

A Batalha de Riddick, em cartaz desde ontem, não é programa para todos os gostos. O novo filme de Vin Diesel é o supra-sumo do cinemão de Hollywood – muitos efeitos, muito movimento, muita música. Os fãs de videoclipes vão amar. Os demais espectadores lá pelo meio vão se aborrecer mortalmente, pedindo um pouco de silêncio.

Nada mais pode ficar em branco para ser preenchido de forma criativa pelo espectador. O que se espera dele é que compre refrigerante, um saco de pipoca – de preferência bem grande -, e se sente para ser soterrado pelo excesso de informações visuais e sonoras, mesmo que, a rigor, elas não digam muita coisa (ou não digam nada). A Batalha de Riddick é isso, mas também é o tipo do programa que até o cinéfilo de carteirinha deve ver, para entender como funciona atualmente o cinemão.

Riddick retoma o personagem que o próprio Vin Diesel interpretou em outro filme do diretor e roteirista David Twohy. Passa-se no futuro, quando o Lorde Supremo estende a dominação sobre todos os planetas, à frente do seu exército de necromontes. São guerreiros que sofreram uma forma particular de lavagem cerebral. A lenda anuncia que vai surgir um guerreiro para derrotar o Lorde Supremo.

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