As saudades dos velhos tempos do The Verve, desde agosto, já não são mais sentidas pelos fãs. Isso porque chegou ao Brasil o novo álbum da banda, Forth, lançado pelo EMI, inspirado profundamente no que eles costumam chamar de “antigo Verve”. Depois de separações, retornos, novas brigas e o anúncio do fim da banda, em 1998, os músicos retornam e, após mais de dez anos de espera, prometem agradar em cheio aos fãs com este trabalho.

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E o melhor: com a mesma afinada formação do passado, exceto por Simon Tong, que atualmente integra o grupo The Good, the Bad and the Queen. Estão lá o baixista Simon Jones e o guitarrista Nick McCabe. Pete Salisbury na bateria e, claro, Richard Ashcroft nos vocais.

O álbum chega com dez canções inéditas e abre com a intensa Sit and Wonder, seguida pela agitada Love is Noise. Já as baladas Rather Be e Judas trazem no ritmo uma esperança de que o BritPop ainda sobrevive. O estilo, abreviação de British Pop, inclui ainda bandas como Oasis, Blur, Keane e Suede. Noel Gallagher, vocalista do Oasis, conhecido por desdenhar da maioria das bandas e protagonizar brigas homéricas com o pessoal do Blur, chegou a dizer uma vez que o pessoal do The Verve eram os únicos melhores que o Oasis.

No novo álbum, nenhuma canção parece ter a mesma força de Bittersweet Symphony, responsável por colocar o nome dos roqueiros na lista dos mais tocados no mundo. O trabalho se encerra com Columbo e Appalachian Spings, ambas bem trabalhadas e com mais de sete minutos. As informações são do Jornal da Tarde.

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