Músico paranaense é aplaudido na XVII Bienal de Música, no Rio de Janeiro

Rogério Grieger, que representou o Paraná na XVII Bienal de Música, no Rio de Janeiro, no dia 21 de outubro, voltou animado. Sua composição ?Abertura Sinfônica? foi considerada pela crítica a música mais bem estruturada do programa. Ele também recebeu convites para apresentá-la em outras orquestras. Grieger escreveu a obra no ano de 2003 especialmente para a Orquestra Sinfônica do Paraná, da qual é integrante.

?A música tem uma estrutura em forma cíclica tritemática. Contém elementos tímbricos, harmônicos e melódicos resgatados de arquétipos rítmicos moldados numa sinergia orquestral de absoluta luminosidade e vida?, explica Krieger. Como todas as composições dele, esta tem como principal característica o fato de ser uma criação ímpar na dimensão espaço-tempo. Ele já compôs aproximadamente 250 obras, entre música de câmara, sinfonias, peças para cordas, sopros, poemas sinfônicos e trilhas sonoras para filmes, entre os quais, ?As Aves?, de Décio Gava, cineasta paulista que recebeu menção honrosa em Liverpool em 1996.

Grieger tem também uma ópera, ?O Alquimista?, que ainda não estreou. As composições dele são conhecidas em vários países, como Inglaterra, França, Espanha, Portugal e Angola. A Bienal de Música, criada em 1975, por Edino Krieger e Myriam Dauelsberg é uma das mais importantes atividades do Centro de Música da Funarte e reúne dezenas de músicos de todo o país.

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