Museu resgata história da comunicação

O resgate da história paranaense é o alvo das exposições deste ano no Museu Paranaense. De 18 de agosto a 10 de outubro, o foco é a comunicação envolvendo os temas da telegrafia, telefonia, televisão e rádio sob o título Quem não se comunica perde o rumo da história.

Na Sala Personagens Paranaenses, o museu fará uma homenagem a Osni Bermudes, um dos precursores da comunicação no Paraná. As famosas “traquitanas” criadas por ele para as vinhetas de televisão ficam ao lado de fotografias, objetos e documentos. Na Sala das Coleções, aparelhos de som do final do século XIX a meados do século XX como fonógrafos, gramofones, radiolas e toca-fitas ampliam a mostra com o tema Ao Som da Música.

Osni Bermudes foi pioneiro da Comunicação no Paraná. Desde criança Osni revelou seu talento para a área das comunicações. Ele iniciou sua carreira em 1947, na ZYH8, Rádio Marumby, onde permaneceu por 17 anos. Em 1960, passou a atuar no Canal 6, rede Diários Associados. O trabalho que realmente o consagrou, na história da Comunicação no Paraná, foi a criação das “traquitanas”. Tendo como ferramenta a criatividade e o amor à profissão, esse pioneiro da televisão paranaense encantou gerações com essas “engenhocas”.

Osni transformava qualquer objeto ou sucata em maquetes perfeitas e bonecos animados. Sua criatividade e habilidade não tinham limites. Numa oficina nos fundos de sua casa, nas horas de folga, surgiram as “traquitanas”, com bonecos em movimento, acionados por complicadas engrenagens. Por esse trabalho, recebeu várias homenagens, mesmo após seu falecimento ocorrido em 12 de dezembro de 2001. Atualmente, o Museu Paranaense faz um reconhecimento desse trabalho na Sala Personagens Paranaenses.

Outro aspecto importante é a História da Comunicação no estado. A comunicação teve sempre um papel importante no desenvolvimento social e o homem, no decorrer de sua evolução, tem criado meios que vão se sofisticando através dos tempos.

O Paraná tem sua História da Comunicação onde trabalhadores famosos e anônimos têm trilhado esse caminho.

Telegrafia surge no século XIX como um fator de progresso.

O telégrafo passa a ser o veículo rápido e silencioso da informação e conhecimento imediato dos fatos sensacionais da época, ocorridos à longa distância.

Serviço:
Museu Paranaense. Rua Kellers, 289 – Curitiba – PR.
Telefone: (41) 304-3300.
As mostras abrem dia 18 de agosto, às 18h30 e permanecem até 10 de outubro, de terça a sexta-feira, das 10h às 17 horas, sábado e domingo, de 11h às 15 horas.

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