Mr. Funky Santos, um dos pilares da cena black carioca, morre aos 61 anos

Oseas dos Santos, conhecido como Mr. Funky Santos, morreu ontem, aos 61 anos, de complicações pulmonares decorrentes de um câncer de estômago.

Santos era um dos últimos representantes vivos da primeira turma de discotecários a difundir o funk e o soul nos bailes do Rio de Janeiro, nos anos 1970 -outros nomes eram Ademir Lemos, Messiê Limá, Cidinho Cambalhota e Big Boy.

A fama de Santos começou no bairro do Catumbi, onde morava, apresentando-se no Astória Futebol Clube; depois, no Renascença Clube, no Andaraí.

Ele foi também um dos primeiros DJs brasileiros a ter programa em rádio -seus sets foram transmitidos pela Imprensa e pela Roquete Pinto.

Depois que seu filho foi assassinado na porta de um baile funk, Santos passou a discotecar em ocasiões muito raras.

Uma das últimas vezes foi na festa Soul, Baby, Soul!. Lúcio Branco, DJ e produtor da festa, relembra o amigo: “Ele era enorme, parecia o Isaac Hayes. O engraçado é que ele chegava todo tímido, pedia para alguém ficar do lado dele e depois ia se soltando. Vai fazer falta”.

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