Lição!

“Maria Chiquinha faz o que ela quiser no mato”, diz Junior em show

Foto: Divulgação Live Nation/Manu Scarpa/Agência Brazil News.

Que os tempos mudaram, todos nós sabemos. Mas quem foi ao show da dupla Sandy & Junior, que comemora os 30 anos de carreira em turnê pelo país, nesta sexta-feira (19), em Fortaleza, no Ceará, teve a melhor das surpresas: Junior Lima não terminou Maria Chiquinha, música que deu sucesso aos irmãos no passado, mas que hoje em dia já não faz mais muito sentido pela letra.

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Em um dos momentos da apresentação, que é cercada de saudosismo, Sandy e Junior cantaram ao violão um trecho de Maria Chiquinha, mas levaram os fãs ao delírio ao fim, quando Sandy perguntou “Que c’ocê vai fazer com o resto, Genaro meu bem?” e foi interrompida.

Ao invés de finalizar dizendo que “O resto? Pode deixar que eu aproveito“, que faz parte da música original, Junior quebrou a letra. “O resto? Isso não é mais aceitável, não são os anos 90. E deixa a Maria Chiquinha, ela faz o que ela quiser no mato”, disse o cantor, que foi aplaudido. Veja o vídeo:

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Deixem a Maria Chiquinha em paz! Ela faz o que ela quiser no mato! Hahahaha ▽▲ ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ #sandy #sandyleah #junior #juniorlima #sandyejunior #sej #sj #sandyejunior30anos #sej30anos #sj30anos #turnenossahistoria #nossahistoriasj #mariachiquinha

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Maria Chiquinha feminista?

Logo que o anúncio do retorno comemorativo da dupla começou a ser divulgado, alguns comentários nas redes sociais eram sobre a música, que foi uma das primeiras interpretadas por Sandy & Junior ainda crianças. Em Maria Chiquinha, que conta a história de uma suspeita de traição, a personagem principal é questionada sobre o que ela teria ido fazer no mato e com quem. A música, se cantada hoje em dia, vai contra o que muita gente pensa, já que, embora tenha o tom de brincadeira, pode ser entendida como cheia de machismo.

Em resposta a isso, principalmente para se adequar aos questionamentos feitos atualmente pelos movimentos feministas, a Universal Music também pensou em produtos que têm tudo a ver: caneca e camiseta que respondem ao questionamento principal da música e dão uma invertida no machismo. “Eu faço o que eu quiser no mato, Genaro meu bem”, é o que diz a frase estampada nos objetos.

Foto: Divulgação.
Foto: Divulgação.

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