O cantor curitibano Lucas Paris lança na próxima terça, dia 02 de dezembro, seu primeiro álbum em um show inédito no Es Vedrà. O disco leva o nome de Paris, e as músicas fazem um passeio do pop ao rock. Até chegar aqui, a este primeiro trabalho, foram muitos acordes jogados fora, experiências das mais diversas.
Paris se envolve com a música desde criança, por meio das aulas de piano. Segundo ele, até a adolescência queria ser pianista, mas aos 17 anos percebeu que gostava de cantar, e que a família e os amigos gostavam de ouvi-lo. Depois de notar que gostava de interpretar, o jovem talento foi fazer aula de canto, para aprimorar sua voz. “Sempre gostei muito de música, principalmente de pop rock. Queria cantá-las para que estivessem mais próximas de mim”, revela Paris.
Seu primeiro álbum “Lucas Paris” é independente e foi produzido há três anos. Gravou no Rio de Janeiro, Yahoo Studio, que ofereceu músicas inéditas para o cantor curitibano. A direção ficou por conta de Zé Henrique, Sérgio Knust e Marcelão, que já trabalharam com nomes como Wanessa Camargo, Marina Elali e Tânia Mara. Em 12 faixas e 46 minutos, Lucas também interpreta a música “Garotos”, de Leoni. A canção “Eu vi você Chorar” é destaque nas rádios do país. O clipe desta música ganhou o Prêmio ABCine, no Rio de Janeiro, na categoria de melhor fotografia. Concorreu com clipes do Brasil todo.
Segundo o cantor, as músicas deste cd, que tem como base forte o violão, eram a cara dele, na época em que gravou.”Naquele tempo a música leve, nem tão agressiva e nem tão romântica, diziam quem eu era”, comenta. Para o segundo álbum, ele pretende compor suas próprias canções. Pensa em algo mais forte, com mais atitude, agressiva, que traduza o Lucas Paris de hoje. Canções de um artista que põe Marisa Monte, John Mayer, Lenine e Snow Patrol na lista de preferidos.
Com o lançamento do cd, Paris pretende encerrar o ciclo do primeiro álbum e já engatilhar o segundo. Para o futuro ele pretende fazer algo diferente do pop, quer produzir músicas que tenham conteúdo, mas que ao mesmo tempo divirta as pessoas. Quanto à expectativa para o futuro artístico, afirma que não faz pela fama. “Faço porque gosto. Agora se eu for reconhecido, melhor ainda”, finaliza.