Apesar de ser inspirado no conto A Rainha da Neve, do dinamarquês Hans Christian Andersen, Frozen: Uma Aventura Congelante tem referências visuais na paisagem e cultura da Noruega. “A pesquisa começou há cinco anos. Olhamos primeiro na internet, depois, fizemos duas viagens para lá. Uma delas foi para ver um hotel de gelo. Congelamos dentro e fora dele”, relembra o diretor Chris Buck.

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“O filme tem a beleza da cultura e da arte folclórica, pois lá há uma outra arquitetura e outra maneira de se vestir. Bem coloridas, que se contrapõem aos fiordes cobertos de neve. Além da rena, há muita música norueguesa no filme”, avalia a codiretora Jennifer Lee.

O animal ao qual ela se refere é Sven, a rena que acompanha Kristoff, um homem do povo que ajuda Anna na aventura pela floresta gelada. Para criar o mascote, a equipe do longa levou para o estúdio da Disney uma rena de verdade e passou dias a observando para que a animação tivesse os mesmos movimentos que um bicho de real.

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Por se tratar de computação gráfica, parte das cenas demorava horas para ser processada pelos computadores. “É um jogo de paciência para nós. Os artistas de efeito e animação têm muita paciência porque têm muita paixão pelo que fazem. Foram muitas horas para deixar o filme desse jeito. Quando vemos na tela, é muito emocionante. Nós construímos o palácio da Elsa. E vimos todos em um cinema, foi uma emoção. Depois disso, ficamos cantando junto com o filme. Acho que só não gravaram as nossas vozes e colocaram no longa porque cantamos mais”, diverte-se Buck.

Em sua primeira experiência à frente de uma produção da Disney, Jennifer Lee conta ter se impressionado com os desdobramentos do filme, que resulta em produtos licenciados. “Outro dia, o Chris me mandou a foto de um pai no shopping com duas garotas pequenas, uma vestida de Elsa e a outra de Anna. O legal é ver como as crianças se envolvem.”

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