A cantora americana Katy Perry plagiou o hit Dark Horse, lançado em 2013, de um rap cristão, conclui um júri federal nesta segunda-feira, 29, em Los Angeles (EUA). O caso representa a mais recente batalha legal da indústria da música sobre violação de direitos autorais. O valor da indenização será determinado pela corte nesta terça-feira, 30.

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Após o julgamento de uma semana, que incluiu testemunhos da cantora americana e seu produtor, Dr. Luke, o júri composto por nove pessoas decidiu, por unanimidade, que a canção de Katy Perry infringiu os direitos autorais de Joyful Noise, uma canção de 2008 do artista Flame, cujo nome real é Marcus Gray. Os advogados de Gray basearam a alegação em um trecho instrumental de 16 segundos copiado de Joyful Noise.

A próxima fase do julgamento, que deve começar nesta terça, determinará os danos devidos pela cantora e seus coautores, incluindo Dr. Luke, o produtor de estrelas Max Martin, Henry Walter, conhecido como Cirkut, Sarah Hudson e o rapper Juicy J.

No julgamento, Katy e Dr. Luke testemunharam que nunca ouviram Joyful Noise. Mas Gray e seus advogados argumentaram que, embora a música estivesse em um nicho de mercado, ela foi bem sucedida – apareceu em um LP indicado por um Grammy Award de melhor álbum de rock ou rap gospel.

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Gray argumentou ainda que sua reputação como artista evangélico cristão havia sido prejudicada pela “feitiçaria anticristã, paganismo, magia negra e imagens Illuminati evocadas por Dark Horse, especialmente na versão de videoclipe”.

Os advogados de Katy argumentaram que o pouco que Dark Horse e Joyful Noise tinham em comum eram padrões musicais básicos que não tinham direito à proteção de direitos autorais. Alguns compositores e advogados de propriedade intelectual argumentam que tais casos como o de Katy Perry têm penalizado injustamente os compositores por fazerem uso de elementos musicais genéricos – como as batidas de uma música. (Com agências internacionais).

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