Katharine Hepburn era fã de Travolta e Jackson

Nova York – Uma nova biografia da recém-falecida atriz americana Katharine Hepburn, lançada sexta-feira, revela sua admiração por John Travolta, sua fascinação por Michael Jackson e que não gostava de Meryl Streep como atriz. Kate Remembered, descrita por seus editores como “parte biografia, parte memória”, é um relato íntimo da vida e dos pensamentos de Hepburn, mas com poucas revelações.

O autor, o prêmio Pulitzer e biógrafo Scott Berg, baseou seu livro em vinte anos de conversações que manteve com Hepburn, que cooperou em troca de o livro ser publicado apenas depois de sua morte. Ela morreu no último dia 29, aos 96 anos.

A biografia lembra a relação que manteve por 25 anos com seu amante casado Spencer Tracy, e o momento em que este, alcoolizado, tornou-se violento e lhe bateu na cara. “Alguma vez pensou em deixá-lo?”, perguntou Berg. “Por qual motivo?”, contestou ela. “Quer dizer, eu o amava, e queria ficar com ele. Se eu tivesse partido, nós dois teríamos sido infelizes”.

Katharine lembrou também como certa vez falou com a esposa de Tracy depois de sua morte, e lhe pediu para serem amigas: ela lhe disse que sempre achou que a relação dos dois era um “boato”. Aparentemente, a estrela delirou com John Travolta em Os Embalos de Sábado à Noite, e admirava também Harrison Ford, embora os achasse incomparáveis com os galãs de sua geração.

Sobre Michael Jackson, teria dito que era “fascinada”, por ser uma “estranha criatura artística”, e aprovava as atrizes Melanie Griffith e Julia Roberts. Mas sobre Merryl Streep, teria dito que é a de quem menos gostava, por ser muito cerebral e depender muito da técnica. De Glenn Close, teria dito que tinha “pés grandes e gordos”.

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