Karina Bacchi : ?desenvolvendo
habilidades específicas?.

Karina Bacchi não se intimida quando tem de desenvolver “habilidades específicas” por conta de alguma personagem. Tanto que, para compor a lutadora Tina, de Da Cor do Pecado, ela encarou o tatame e aprendeu golpes básicos de kung fu e karatê. Além disso, passou a freqüentar academias de luta, só para observar o jeito das “marias-tatames”. “Muitas delas nem fazem aula. Só querem descobrir quem são os primeiros do ?ranking? para assediá-los”, surpreende-se. Na trama de João Emanuel Carneiro, Tina é a “agregada” da família Sardinha que leva à lona os “campeões” da matriarca Edilásia e, por isso, vive às turras com a “mamãe Sardinha” vivida por Rosi Campos.

A princípio, Karina tinha sido escalada para encarnar a surfista Moa da novela das sete. Aplicada, a moça não perdeu tempo e logo se matriculou numa escolinha de surfe. Quando já conseguia ficar de pé na prancha, soube que a personagem seria de Aline Moraes. Em troca, ganhou a engraçada Tina e seus golpes certeiros. “Tudo bem… Se tiver de aprender a voar para fazer novela, eu aprendo…”, exagera uma resoluta Karina, que também já se requebrou na dança-do-ventre para viver uma exuberante muçulmana na novela O Clone.

Nome: Karina Bacchi.

Nascimento: Em 8 de outubro de 1976, em São Manoel, interior de São Paulo.

Primeiro trabalho na tevê: Aos 14 anos, fiz uma série de comerciais para as Casas Pernambucanas.

Ator: Al Pacino e Lima Duarte.

Atriz: Fernanda Montenegro.

Com quem gostaria de contracenar: Lima Duarte e Fernanda Montenegro. O Lima está na novela, mas ainda não tive chance de contracenar com ele.

A que você gosta de assistir: Novelas e todas as séries do canal Sony.

A que nunca assistiria: Programas com discussão e tragédia.

O que gostaria que fosse reprisado: O seriado O Sítio do Pica-pau Amarelo, exibido na Globo nos anos 80. Estão fazendo um novo, mas tenho saudades daquele que assisti quando era criança.

Livro de cabeceira: Eu Sei Que Vou Te Amar, de Arnaldo Jabor. “O livro traz exatamente os mesmos diálogos do filme, mas a gente pode imaginar…”.

Filme: A Vida É Bela, de Roberto Benigni. “Chorei muito quando assisti a primeira vez.”

Vexame: Sempre troco os nomes dos atores e fico na maior vergonha.

Mania: Estalar o pescoço.

Arrependimento: Não me arrependo de nada que faço. A gente sempre aprende com os erros.

Projeto: Fazer cinema e tocar um projeto comunitário com atividades artísticas para crianças carentes.

continua após a publicidade

continua após a publicidade