Entrevista com Lô Politi, diretora:

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Jonas trilhou um longo caminho por festivais, nacionais e internacionais, até finalmente estrear na semana passada no circuito comercial. E a diretora Lô Politi aguardava ansiosamente por esse momento. Ao jornal “O Estado de S. Paulo”, ela falou sobre esse primeiro longa de sua carreira.

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Qual foi sua inspiração para Jonas?

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Tem esse cenário que é o carnaval de São Paulo, que é meio engraçado, meio lado B. E o sambódromo fica no meio da Marginal Tietê, que é o lugar mais cinza de São Paulo, e, ao lado dele, tem um estacionamento de carros alegóricos. É uma loucura de cor. Toda vez que eu via aquele lugar, pensava: ‘que lugar maravilhoso, alguém tem de filmar aqui’. Aí, eu estava saindo no feriado para a praia, fiquei pensando em uma história que pudesse se passar ali e acabou saindo esse filme.

Como Criolo e Jesuíta Barbosa entraram no filme?

(Na época) o Jesuíta nunca tinha feito um filme que tivesse saído no cinema. Ele já tinha filmado Tatuagem e Praia do Futuro, e o fotógrafo e o produtor do elenco do filme tinham visto ele e, no mesmo dia, me falaram do Jesuíta coincidentemente. Fui conhecê-lo e fiquei impressionada, porque ele era muito Jonas. Ele era tanto Jonas que me deu uma agonia. Precisei ver outros atores para voltar para ele. E a minha referência do tipo físico que eu queria para o Dandão era o Criolo. Chegou uma hora e falamos: ‘por que não perguntamos para ele se quer fazer?’. Ele quis e foi bem bom.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.