Histórias envolvendo taxistas curitibanos

Foi um susto muito grande ao me deparar com meu vizinho todo ?arrebentado?, em conseqüência de um assalto. Ninguém nas ruas às 7 horas da manhã, e eu, muito assustada, gritei muito pedindo ajuda. Logo acorreram alguns vizinhos e um ?segurança?, que providenciaram uma ambulância. A aparência do meu vizinho era assustadora, mas ele foi levado ao hospital, onde permaneceu alguns dias…

Mais tarde, soube de umas e outras notícias que me deixaram muito triste. Mais alguns aborrecimentos e desabei em depressão.

Como diria meu amigo Eleotério, ?frescuras?.

Não conseguia ficar sozinha em casa, tampouco sair sozinha pra rua. Claro que era necessário consultar meu médico. Um dos ônibus da cidade, passa na esquina de casa e é só ir até o terminal da linha, descer, dar dois passos, abrir o portão e o consultório já é ali…

Mas o receio de uma possível indisposição fez com que eu e minha filha Noemi optássemos por um táxi. O taxista era um senhor de cabelos brancos, enfurecido com outra passageira, que não conseguia entender que o trânsito era uma barreira impossível de atravessar!

O mapa das ruas da cidade foi analisado com calma, e, enfim chegamos.

Na volta, outra vez um táxi. Só que o taxista era um contador de piadas… Ele e minha filha passaram o tempo todo contando piadas.

Quando chegamos na porta de casa, eu ria às gargalhadas…

Valeu, Maurici!!!

Margarita Wasserman escritora e membro do Instituto Histórico e Geográfico do Paraná.

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