Há 35 anos o mundo perdia Elvis Presley, o Rei do Rock

Nas primeiras horas de hoje, fãs de Elvis Presley começaram a se posicionar em frente à mansão do astro em Graceland, que fica em Memphis, no Tenesse, para lembrar o aniversário dos 35 anos de sua morte.

O encontro faz parte da Elvis Week (em inglês, Semana Elvis), que acontece anualmente. Os organizadores esperam que a edição deste ano seja a maior já realizada até hoje, com a participação de sua viúva Priscilla e de sua filha Lisa Marie Presley.

“Elvis atrai fãs”, afirmou Joe Guercio, diretor musical de Elvis Presley de 1970 até a morte repentina do astro, no dia 16 de agosto de 1977, aos 42 anos. “E não se pode dizer a mesma coisa de muita gente (no show business)”, acrescentou.

Com nove dias de duração, a Elvis Week teve início em Memphis na última sexta, centrada em uma tenda de 1.200 lugares, com ar condicionado e localizada no Elvis Presley Boulevard de Graceland, perto dos restos preservados do jatinho particular do cantor.

Os destaques incluem uma vigília por toda a noite nesta quarta-feira nos portões de Graceland, onde os fãs neste ano terão a opção de acender velas de cera de reais ou velas virtuais em um aplicativo de smartphone especial da Elvis Week.

Na quinta-feira, um show em um estádio da cidade –com a presença de Priscilla e de Lisa Marie, assim como dos membros remanescentes da banda de Elvis Presley– irá relembrar as raízes da lenda em blues, gospel e música country.

Também está incluído na Elvis Week o sexto concurso anual ‘Ultimate Elvis Tribute Artist’, que reúne ‘covers’ do astro – nunca, jamais, chame-os de imitadores –vindos de países tão distantes quanto Austrália e Japão.

“Eu sempre pareço assim, com exceção de um pouco da maquiagem – mas o cabelo é sempre o mesmo, com costeletas e tudo”, afirmou Rick Huntress, um premiado artista do Elvis Tribute de New England.

Na terça-feira, centenas de presidentes de fã-clubes de Elvis Presley conheceram as novidades lançadas pela Elvis Presley Enterprises, que supervisiona de perto os direitos de imagem póstuma do astro.

Vaias bem-humoradas encheram a tenda ‘Main Stage da Elvis Week’ quando Carol Butler, vice-presidente de licenciamento internacional, revelou um personagem do Sr. Cabeça de Batata semelhante a Presley em um período “Aloha from Hawaii”.

Outro item que agradou o público –foi recebido com aplausos– foi uma mala feita no Canadá estampada com um retrato aerografado de Presley. “É muito legal”, afirmou Butler, que listou o preço do produto em US$ 100.

E em uma fusão transcultural de ícones da cultura pop, Butler apresentou Elvis em uma versão da boneca japonesa Hello Kitty. “Nós amamos isso”, disse ela. “Ela é linda em sua pequena imitação de Elvis”.

Em outra parte de Memphis, artefatos de Presley estiveram sob o martelo de um leiloeiro, incluindo um vidrinho de plástico vazio de tetraciclina, um antibiótico, receitado para Presley em 1974. Foi vendida por US$ 5.500 .

Um par de óculos de sol amarelos, feitos na Alemanha para o cantor, foi vendido por US$ 22.500, enquanto um relógio Longines de ouro –um presente de seu empresário, Coronel Tom Parker,– recebeu US$ 16.250, informou a Heritage Auctions.

Mas outros itens do leilão, como um cartaz de um show de 1954 estimado em US$ 30.000, não conseguiram encontrar um comprador. O cartaz foi feito a mão para um show que Presley fez perto de Memphis apenas alguns meses depois de ter lançado seu primeiro single de sucesso, “That’s all Right”.

Outras recordações vendidas incluíam um revólver Colt Python que o cantor usou para praticar tiro ao alvo no quintal de Graceland. Ele foi vendido por US$ 13.750.