Gênio e fantasma na passarela: homenagem a Roma de setecentos

Vestiremos a Mozart como desejou Raffaella Curiel na sua coleção mágica. Diamantes, zebeinos, senhoras que se vestirão a Amadeus de setecentos romanos. Tailleurs com "jabot’ à Versailles, casacos com bordados estupendos que lembram os vestidos de madame de Barry ou Pompadour. As saias com preguinhas, para noite, verde "chartreeuse" e pliss’e, vestidos trabalhados com fitinhas que o faz preciosíssimo. Vestidos azul balestra com bordados a quadradinhos. Listados que formam espinhas de peixe. Tantos vestidos "sirena" completamente bordados e riquíssimos como também os poullovers que o costureiro vende em todo o globo… O estilista libanês Abed Mahfius fez espetáculo com o seu vestido de noiva vermelho para chamar a atenção com muito sangue derramado no Médio Oriente. Fausto Sarly encanta com as mangas femininas. A sua grandeza: explendidos tailleurs e palet’os em algodão. Para noite vestidos românticos em tule bordado e com delicadas flores de loto de organza como no vestido de noiva. A coleção de Tony Ward apresentou uma atmosfera do período impressionista, emblema da "dolce vita" parisiense na seegunda metade de oiitocentos. A silhueta do estilista ítalo-libanês e por uma mulher que joga com a sedução e que descobre todo o seu fascínio . O seu vestido exprime o amor pelos detalhes e pelos bordados. Para Gattiononi elegância ponderada e rafinada, para mulheres que não querem simplesmente serem admiradas.. Mariotto casa o linho com o vestido, enriquesce os tecidos Chanrl c om passamanaria de cristal e fios de metal. Para Lorenzo Riva vestidos, paletós, casacos para as horas mais importantes do dia, resplandecem de rosa e verde. Riva mostra a perfeição como um tempo. O importante e seguir cada detalhes e fazendo um "excursus’ no passado e achar o toque que rende "glamorous’ o presente.

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