Na telinha

Fotografia é opção de colecionadores em meio à crise

Boa parte dos galeristas da SP-Arte/Foto, que chegou ao fim neste domingo, 26, comemorou com cautela. Mesmo com compradores mais contidos, obras com valores mais acessíveis geraram boas vendas.

Galerias menores e com artistas em ascensão levaram vantagem.

Com obras a partir de R$ 1,5 mil, a Arte Hall negociou cerca de 10 trabalhos, com destaque para Jaques Faing. Na estreante OMA, as fotos bordadas de Nario Barbosa, entre 2.700 e 4.100 reais, fizeram sucesso com 11 compradores. Para a Zipper, que teve uma série de Flavia Junqueira como destaque, as vendas foram até três vezes maiores que na edição anterior.

Na percepção da Gávea, o público procurava um teto em torno de R$ 5 mil, mas houve vendas maiores. A Babel negociou duas obras de David LaChapelle, grande nome da edição, com custo entre 24 e 100 mil reais. Estreante, a Fortes D’Aloia & Gabriel vendeu dois trabalhos de Mauro Restiffe por 27 mil dólares. Mas o grande nome foi Gabriel Wickbold, artista-galerista, fez 26 vendas, 18 de obras suas.

Realizada num shopping, a feira uniu colecionadores experientes e também de primeira viagem. “São nossos públicos. Oferecemos visitas guiadas para visitantes do shopping”, diz a diretora da SP-Arte, Fernanda Feitosa. “Trouxemos sete novas galerias, o que gerou uma diversificação maior.” A feira estima público médio de 18 mil pessoas.

Mesmo para colecionadores de arte mais experientes, o valor mais baixo das fotografias são atrativos, de acordo com Flavio Cohn, da Dan. “Para quem gosta de arte contemporânea, é uma segunda opção de menor valor.”

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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