Filme de Tom Clancy surge em momento crítico para os EUA

A mais recente versão cinematográfica do premiado escritor americano Tom Clancy passa, em um abrir e fechar de olhos, de um filme de suspense político para uma autêntica obra de terror.

O filme “A soma de todos os medos” (“The sum of all fears”), cuja produção executiva e assessoria é do próprio Clancy, lança a pergunta sobre como reagiriam os americanos se um grupo terrorista conseguisse detonar uma bomba atômica nos Estados Unidos.

O filme foi realizado antes dos ataques terroristas de 11 de setembro. Mas agora, com o fantasma do terrorismo rondando permanentemente Nova York, o filme surge em um momento crítico sobre o assunto.

Ben Affleck, protagonista do filme, afirma que “é lógico que muita gente ache este filme perturbador. Mas eu não o estaria promovendo se não o achasse apropriado”.

Affleck interpreta um analista da CIA, Jack Ryan, que se encarrega de descobrir uma complicada trama política que envolve os russos e coloca os Estados Unidos à beira de uma guerra nuclear.

“Quando é um bom momento para lançar um filme?”, se pergunta o veterano ator Morgan Freeman, que viveu 25 anos em Nova York e interpreta o chefe da CIA e mentor de Ryan, William Cabot.

Freeman, que foi indicado três vezes ao Oscar, diz: “Não podemos deixar de ressaltar que o filme reúne todos os méritos cinematográficos para que em circunstâncias normais se transforme em um sucesso de bilheteria. É um filme muito bem escrito e dirigido, com uma excelente fotografia”.

Na direção do filme está o cineasta Phil Alden Robinson, indicado ao Oscar para melhor roteiro adaptado no filme “O campo dos sonhos”.

Outro romance de Clancy que Hollywood pretende transformar em novo sucesso nas telas é “Executive orders”, que trata de um terrorista japonês que explode um avião comercial sobre o Capitólio, em Washington. (ANSA).

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