Joan Celia Lee, filha de Stan Lee, processou o ex-empresário do escritor Max Anderson por abuso de idosos, quebra de contrato e roubo. As informações são do site TMZ.

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Segundo ela, o homem gerenciava as reservas financeiras do dirigente da Marvel – que morreu aos 85 anos em novembro de 2018 – e aproveitou a idade avançada de Lee para embolsar o dinheiro que ele ganhava com eventos e produções.

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De acordo com a documentação judicial, Anderson arrecadou US$ 800 mil (cerca de R$ 3 milhões, na cotação atual) com aparições do escritor e embolsou mais de US$ 700 mil (R$ 2,7 milhões) – mesmo que o contrato lhe garantisse apenas de 10% a 25% do lucro.

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Joan alega também que o ex-empresário sobrecarregava Stan Lee com diversos trabalhos, fazendo com que ele assinasse “centenas” de negócios, sem considerar o problema de visão do idoso. Além disso, ela diz que funcionários presenciaram ameaças físicas.

Uma enfermeira e outros dois funcionários do criador de super-heróis estão envolvidos no caso. Eles também estão sendo processados.

Stan Lee se desentendeu com a filha por causa de dinheiro

Apesar de Joan Lee defender o pai contra os supostos abusos, o Hollywood Reporter teve acesso a uma declaração supostamente assinada pelo escritor, de abril de 2018, na qual ele acusava a filha e pessoas próximas a ela de tentarem se apropriar de seu dinheiro e suas propriedades.

Lee declarou que, apesar de sua filha, de 67 anos, não conseguir se sustentar sozinha, chegava a gastar até R$ 136 mil por mês com cartão de crédito. Por isso, ele e a mulher, falecida em 2017, haviam criado um fundo para que, após a morte dele, ela não ficasse desamparada.

O escritor contou ainda que Joan constantemente pedia para que ele passasse dinheiro e propriedades do fundo para o nome dela, desejo que ele sempre negou porque temia pelo futuro dela quando estivesse morto. Stan Lee deixou uma herança de mais de R$ 185 milhões para Joan Celia Lee.