Em versão para ‘Survivor’, cantora canta o feminismo

Durante a turnê do primeiro disco, Monomania, Clarice Falcão era seguida por uma trupe de fãs recém-chegados na adolescência. “Tenho meu jeito de ser um exemplo”, ela diz. “Não vejo problema em falar palavrão. Mas tento ser mais genuína possível para falar das questões que eu acredito.” O clipe com a versão dela para Survivor, do trio Destiny’s Child, se enquadra nessa categoria.

O vídeo, visto 2,7 milhões de vezes em quatro meses, mostra a cantora e outras mulheres rabiscando os respectivos rostos com um batom vermelho. E todo o dinheiro de venda da música no iTunes foi revertido para a ONG Think Olga, que luta pelo direito das mulheres. “Eu não sou uma teórica acadêmica sobre o assunto. Não quero virar um ícone feminista. Mas é uma questão que me importa”, explica ela. Nas gravações, conta a cantora, muita das mulheres choraram emocionadas. “Foi um dia muito bonito. Muitas mulheres, de todas as idades, convivendo juntas ali. Foi importante para elas.”

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