Em defesa da música independente

Uma oportunidade para curtir um bom rock ao invés das tradicionais marchinhas de Carnaval. Assim será a décima edição do Psycho Carnival, um festival de música independente que está acontecendo em Curitiba até a próxima terça-feira.

O Psycho Carnival reunirá roqueiros e bandas independentes do Brasil e de países como Argentina, Dinamarca, Inglaterra, Alemanha, Estados Unidos, Holanda, dentre outros.

Ao invés dos desfiles das escolas de samba, quem comanda o festival são as bandas independentes como, por exemplo, Klingonz, da Inglaterra, Chibuku, da Alemanha e The Cenobites, da Holanda e diversas bandas brasileiras como As Diabatz, de Curitiba, Damn Laser Vampires, de Porto Alegre, dentre outras.

No Psycho Carnival, as bandas são independentes e do estilo psychobilly – uma mistura de rochabilly (estilo musical dos anos 50, como o ritmo do Elvis Presley, por exemplo) – com o punk-rock (surgido na Inglaterra e Estados Unidos na década de 70).

Uma palestra realizada na noite de quinta-feira passada entre organizadores do festival e representantes da Associação Brasileira de Festivais Independentes (Abrafin) deu início ao festival.

Temas como a cena do rock independente no Brasil, na capital e sobre as bandas convidadas para o festival foram abordados. Para Urban, festivais desse porte contribuem para a disseminação da música independente no país.

“É importante para nossa cena e para as bandas que participam conhecer quem está envolvido nesse tipo de festival. Isso faz com que a aceitação da música independente cresça no Brasil. Queremos aproximar as bandas e seus fãs”, afirma.

Urban diz que falta interação entre as bandas curitibanas ainda prejudica a divulgação da música independente na capital. “Não temos uma grande estrutura para realizar mais vezes festivais como o Psycho Carnival, evento essencial para troca de experiências entre os músicos. Acredito que ainda falta interação por aqui (Curitiba). No Psycho Carnival, as bandas se curtem, se gostam e acontecem, mas ao mesmo tempo ainda vejo bandas que não se misturam, estamos trabalhando para mudar isso”, garante.

Alguns anos atrás, a cena independente era focada no eixo Rio-São Paulo. No entanto, Urban confirma que outros estados estão começando a se abrir para as bandas independentes. “A própria Abrafin já está envolvida em 38 festivais distribuídos em todo o Brasil. Temos que nos empenhar e valorizar o que temos aqui”, reforça.

Serviço

O Psycho Carnival acontece até a próxima terça-feira, em Curitiba. Para saber maiores informações sobre ingressos e a programação das bandas, basta acessar o site www.psychocarnival.com.br.

Voltar ao topo