Editora ARX lança livro com ingredientes reais

Saborear pratos deliciosos em reuniões de família representa uma forte lembrança da infância para a maioria das pessoas. A partir da própria experiência, a autora Luana Davidsohn Zinn resolveu contar as recordações mais marcantes na cozinha de 21 personalidades. Sabor de Família relata as lembranças e dá as receitas que marcaram a vida de personalidades como Carlos Heitor Cony, Luís Fernando Veríssimo, Danilo Caymmi, Joyce Pascowitch, José Mindlin, Marisa Orth, Henry Sobel, Sílvia Poppovic, Olivier Anquier e muitos outros.

Uma das principais motivações do trabalho de Luana, estreando primeiro livro, foi a constatação da grande importância sentimental representada pela culinária na vida familiar. Ela percebeu que a receita de um prato compartilhado em família carrega uma série de valores emocionais. “A mesa e a cozinha são ambientes propícios para que os sentimentos de carinho, compartilhamento, amor, acolhimento e amizade tornem-se ainda mais fortes”, relata.

Antes de cair “nas graças do trabalho doméstico”, como define, Luana vivia a agitada rotina de uma executiva. Graduada em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e pós-graduada em Administração e Marketing do Varejo pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), ela apenas ia à cozinha para tomar água. Raramente se aventurava a preparar algum prato. Como lembrança desta época, cita o dia em que a filha de 4 anos pediu que a mãe fizesse um bolo. Arriscou. Apressada, tirou o bolo do forno e deixou um bilhete para a filha. À noite, ao retornar do trabalho, encontrou uma fatia meio mordida deixada no prato. Ao experimentar, notou que tinha esquecido o açúcar. Era mais uma pitada de culpa na lista infindável de conflitos que vivem as mães que trabalham fora”, afirma.

Nas páginas de Sabor de Família, o leitor encontra as histórias de cada personalidade, acompanhadas das saborosas receitas. Do “Siri suado à Cony” ao “Bacalhau dos Caymmi” passando ainda pelo “Tempero para o Peru”, de Luís Fernando Veríssimo, e “Torta de abricot da avó Martha e avô João”, de Marisa Orth, há opções para todos os gostos.

O prefácio é assinado pelo psicoterapeuta e escritor Flávio Gikovate. “Os sucessivos depoimentos nos ensinam que o compartilhar da mesa, seus cheiros e sabores, é ingrediente fundamental para a integração familiar e para a transmissão das tradições de cada povo”, afirma.

Comer sem combinar

Peixada sem pirão, feijoada sem carne de porco, café sem leite ou pizza sem mozarela são impensáveis, mas em compensação evitam quilos a mais na silhueta. É o que ensina Judy Mazel em A Nova Dieta de Beverly Hills (Record, 320 páginas). A autora ficou famosa nos anos 80, dando forma aos físicos das atrizes Jodie Foster e Maria Shriver.

Em seu novo programa, Judy criou um esquema onde é possível comer de tudo – desde pasta, doces e churrasco, até champanhe -, e mesmo assim, perder peso facilmente. E o melhor: manter, com saúde, a nova forma conquistada, dessa vez sem sacrifícios. Adotado por milhões de pessoas em todo o mundo, o sistema baseia-se na combinação consciente de alimentos. Esse método foi refinado e ampliado desde então, à luz das mais novas descobertas científicas no campo da obesidade.

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