Disney acaba com desenhos em lápis e papel

A Disney, famosa casa cinematográfica especializada em filmes de animação, anunciou o fechamento de sua seção de desenhistas de lápis e papel para deixar tudo em mãos dos desenhos digitais.

A empresa, assim, coloca fim a uma tradição que durou quase 70 anos e 44 desenhos animados, entre eles “Branca de Neve e os sete anões”, o primeiro de tantos sucessos criados por Walt Disney.

O estilo do desenho de Disney, inconfundível, alegrou crianças e adultos durante décadas com fábulas animadas como “Cinderela”, “O rei Leão”, “Pocahontas”, “A pequena sereia”, “A dama e o vagabundo”, entre tantos outros.

A fábrica de fantasia fechou há poucos dias, vítima do 3D, do cinema digital, dos computadores e do sucesso de filmes como “Shrek”, “Monster Inc.” e “Procurando Nemo”. Essas bem-sucedidas animações são obra da Pixar, empresa associada ao colosso das comunicações Disney.

A passagem dos desenhos em lápis e papel para as animações digitais faz pouca diferença em termos industriais e comerciais.

Muitos acreditam, porém, que uma animação desenhada à mão tem algo de mágico. “Há algo diferente em um filme de animação desenhado à mão”, afirmou Will Finn, desenhista veterano.

“É como se a paixão de quem desenhou buscasse a tela. Há uma relação diferente entre o público e um filme como ?Branca de Neve e os sete anões?. Os pequenos gráficos, as imperfeições humanizavam o meio. Agora, tudo é completamente perfeito”, concluiu Finn.

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