Por críticas do presidente Jair Bolsonaro a suposto ‘ativismo’, a direção da Agência Nacional do Cinema (Ancine) será transferida para Brasília. O restante dos funcionários ficará no Rio de Janeiro. A informação foi confirmada pelo ministro da Cidadania, Osmar Terra.

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Segundo o presidente, filmes como Bruna Surfistinha, de 2011, que narra a história de uma ex-garota de programa, não devem mais ser financiados pela agência pública.

“Agora há pouco (quinta), o Osmar Terra (Cidadania) e eu fomos para um canto e nos acertamos. Não posso admitir que, com dinheiro público, se façam filmes como o da Bruna Surfistinha. Não dá. Ele apresentou propostas sobre a Ancine, para trazer para Brasília. Não somos contra essa ou aquela opção, mas o ativismo não podemos permitir, em respeito às famílias, uma coisa que mudou com a chegada do governo”, disse o presidente durante evento em comemoração aos 200 dias de governo.

Nesta quinta-feira, 18, Bolsonaro assinou a transferência do Conselho Superior de Cinema, responsável pela política nacional de audiovisual, do Ministério da Cidadania para a Casa Civil. O objetivo é que o Palácio do Planalto tenha mais influência sobre o órgão. Oficialmente, o intuito é “fortalecer a articulação e fomentar políticas públicas necessárias à implantação de empreendimentos estratégicos para a área”.

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Segundo relato do site Filme B, para Roberto Jucá, ex-membro do CSC, a ida do Conselho Superior de Cinema para a Casa Civil apresenta aspectos positivos e negativos. Ele acredita que a alteração da presidência do Conselho pode diminuir o processo de discussão e implementação da política pública. Ele diz ainda que torna mais necessária a articulação do setor, uma vez que o Ministério da Cidadania teria mais proximidade com a área do que a Casa Civil.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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