Danielle Suzuki consegue mais espaço em trama adolescente e ganha programa para apresentar

Danielle Suzuki tem, atualmente, pelo menos dois bons motivos para comemorar. A personagem Miyuki, que ela interpreta em Malhação, ganhou destaque na trama do “folheteen” após começar a namorar o intrépido Cabeção, vivido por Sérgio Hondjakoff. Além disso, a atriz acaba de estrear como apresentadora do programa diário Mandou Bem, produzido pelo Multishow da Globosat e exibido desde 3 de maio. Com uma carreira na televisão que começou em 1999, no extinto seriado Sandy & Júnior, Danielle confessa que tinha o desejo de se tornar apresentadora desde pequena, mas que jamais pensou que o sonho iria se realizar. “Me convidaram para fazer o teste e duas semanas depois me ligaram dizendo que a vaga era minha. Nem acreditei”, recorda.

O Mandou Bem foi criado pelo Multishow para atingir principalmente o público jovem e é exibido de segunda a sexta, às 18h. Danielle acredita que o fato de estar em uma novela da Globo que tem o espectador adolescente como principal alvo foi um dos motivos que contribuiu para ela ter sido aprovada como apresentadora da produção. “Já tenho uma ligação com os jovens por causa de Malhação e ajudo a chamar a atenção deste tipo de audiência. Mas quero também atingir um novo público”, avisa a atriz. Danielle, no entanto, encara a nova função também como uma espécie de teste para medir até onde a sua popularidade é graças à repercussão da personagem Miyuki ou não. “O programa é uma prova de fogo para mim. Quero ver se tenho carisma realmente como apresentadora”, ressalta.

Outro fator que ajuda Danielle a atingir o público adolescente é a carinha de menina. Na verdade, a atriz tem 26 anos. A Miyuki de Malhação, por exemplo, é uma garota de 16 anos na trama do “folheteen”. “Mais cedo ou mais tarde, vou acabar ganhando personagens mais velhos. Por isso, quanto mais aproveitar esta fase, melhor”, afirma. Danielle também é uma das raras apresentadoras e atrizes descendentes de japoneses que estão na ativa na televisão brasileira. “Me orgulho disso, mas acho que deveria haver mais diversidade na tevê de uma maneira geral”, reclama. “Não só de japoneses, mas de todas as raças que contribuíram para a miscigenação que aconteceu no Brasil”, completa.

Em Malhação, por exemplo, a sua personagem não tem núcleo familiar. Miyuki é filha de um japonês que veio trabalhar no Brasil, mas que nunca apareceu na história. A personagem entrou para o “folheteen” há um ano, para ser a namorada de Cabeção, mas só agora o objetivo se concretizou. “Demorou porque o público estava gostando das cenas engraçadas que aconteciam com eles e das investidas do Cabeção. Vamos ver agora com os dois namorando como vai ser”, questiona a atriz.

Voltar ao topo