Dani Monteiro, do Caminhos da Aventura, é uma “cidadã do mundo”

Por pouco, Daniela Monteiro não nasceu a bordo de um avião. Também pudera. Seus pais, Cassiano e Lavínia, sempre gostaram de viajar. Aos cinco anos, Dani já morava nos Estados Unidos. Depois, residiu também no Caribe e no Canadá. Hoje, aos 24 anos, Dani já mora no Rio há sete, mas ainda não perdeu o jeito irrequieto de ser. Por conta das gravações do Caminhos da Aventura, do Esporte Espetacular, ela vive viajando. Prova disso é que o passaporte da moça coleciona carimbos dos mais diferentes países, como Grécia, África do Sul e Nova Zelândia. “Costumo dizer que a minha viagem favorita é sempre a próxima. É assim que encaro a vida. Estou sempre buscando o melhor em tudo que faço”, garante ela, com ares de desbravadora.

A próxima parada de Dani é o Caribe, paraíso tropical onde ela viveu quando tinha 11 anos. Foi lá que aprendeu a praticar esportes aquáticos, incentivada pelo pai, oceanógrafo. De volta ao Caribe, Dani deve praticar mergulho, surfe e kitesurfe, modalidade onde o praticante, em cima de uma prancha, é puxado por uma pipa gigante. “Não encaro o esporte como profissão. É uma paixão que tenho”, define. A primeira viagem internacional que Dani fez a trabalho foi para o Chile em 1999, ainda para o Rolé, do Sportv. Lá, esbaldou-se no “snowboard”, uma variação mais radical do esqui na neve. “Até hoje, não esqueço de uma trombada que levei. Saí rolando uns 100 metros montanha abaixo”, calcula, marota.

A queda de “snowboard” no Chile não foi a primeira. E nem vai ser a última. Desde que se tornou apresentadora de programa de esportes radicais, já coleciona algumas escoriações pelo corpo. De tímpano estourado a pontos na perna, no nariz e na testa. A última estripulia aconteceu em Minas. Dani tinha acabado de gravar o programa quando resolveu praticar um inofensivo “mountain-bike”. Resultado: seis pontos na testa e quatro no nariz. “Estou sempre aprontando. Acredita que não consegui botar a mão na frente? Dei de cara no chão”, choraminga, brincalhona.

Maravilhas

Dos muitos lugares que já conheceu ao redor do mundo, Dani elege a Nova Zelândia como um dos mais adoráveis. Tanto que já visitou o país duas vezes. Na primeira delas, descobriu que tinha uma certa aversão à altura da pior maneira possível: com um gigantesco cabo elástico amarrado na cintura e prestes a saltar de um “bungee jump” de 50 metros… “Precisei de três dias para superar o pânico inicial. Mas valeu a pena. Gosto de superar meus limites”, assegura ela. Na Nova Zelândia, ela experimentou também o inusitado “zorb”, uma bolha gigante de plástico que rola numa ladeira de 200 metros. “Eu me senti um hamster”, brinca ela.

Mas o Brasil também ocupa um lugar cativo no “diário de bordo” afetivo de Dani Monteiro. Por aqui, ela já praticou mergulho em Fernando de Noronha, pára-quedismo no Recife e “bungee jump”, uma de suas modalidades favoritas, na Chapada Diamantina. “O Brasil é o lugar mais exótico que já conheci. Aqui, é tudo tão diferente que, às vezes, quase não me reconheço. É como se existissem vários Brasis”, constata.

Dani já chegou a ficar 52 dias ininterruptos longe de casa. Dois ou três dias depois, ela já vai estar no saguão de um aeroporto. Mas não reclama da vida que leva. Ela admite que simplesmente não conseguiria ficar muito tempo parada no mesmo lugar. Por isso mesmo, já planeja o que promete ser a viagem da sua vida. “Sou louca para conhecer o Taiti. Mas também quem não é, né?”, sorri.

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