Crise antecipa fim do remake “Os Ricos também Choram”, do SBT

São Paulo (AE) – O texto é uma adaptação de um dos maiores clássicos na história do dramalhão mexicano. O investimento, cerca de R$ 13 milhões (por ser ambientada nos anos 30), está bem acima do que o SBT costuma gastar com suas novelas. E o elenco está cheio de ex-globais que poderiam muito bem emplacar em outra emissora. E o que deu errado então no remake de Os Ricos também Choram?

Quem souber, que avise Silvio Santos. A trama, que estreou em julho, vai acabar um pouco antes do esperado. Programado para terminar em janeiro, o folhetim adaptado do original de Inês Rodea, deve sair do ar um mês antes do previsto. Atores e produção já foram avisados que as gravações devem se estender no máximo até o início novembro. Anunciantes também.

A crise na trama é visível em números. Os Ricos estreou com média de 16 pontos de ibope – 1 ponto a mais que sua antecessora, Esmeralda – mas já no segundo mês de exibição viu essa média cair pela metade. Atualmente, oscila entre 7 e 8 pontos de ibope na Grande São Paulo, chegando muitas vezes a perder no horário para séries enlatadas da Record.

Mais um fruto da parceria do SBT com a Televisa, Os Ricos também Choram enfrenta o protesto de telespectadores que assistiram à versão original no SBT nos anos 80. A queixa mais constante do público é que o folhetim não segue o roteiro original e que as tramas paralelas criadas para dar tempero brasileiro ao enredo não surtiram efeito. O fato de transportar a história – originalmente ambientada em 1979 – para os anos 30 também não agradou.

No SBT, a informação é que houve uma pequena antecipação no término da novela. Mas o fato é que Cristal, trama que substituirá Os Ricos, já começa a ser produzida a toque de caixa.

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