“Coelhinha da Playboy” processa ex-boxeador Oscar de la Hoya

Uma coelhinha da Playboy, que reivindica US$ 5 milhões de Oscar de la Hoya por um suposto estupro, exigiu do ex-boxeador um pedido de desculpas por ter abusado dela “de todas as formas possíveis”.

Angelica Cecora acusa o ex-lutador de ter lhe tratado de maneira inadequada durante uma noite regada a sexo e drogas, há dez meses, num hotel de Nova York na qual De La Hoya chegou a fotografar-se vestido de mulher.

“Ele deve pedir perdão”, declarou Angelica, na saída de uma audiência judicial realizada anteontem num tribunal de Nova York, onde no final do ano passado deu entrada na ação.

De acordo com o processo, os fatos ocorreram no dia 15 de março de 2011, no quarto de um hotel onde De La Hoya primeiro consumiu grande quantidade de drogas e depois pediu para fazer “sexo selvagem” com Angelica.

A modelo aceitou, mas assegura que o ex-boxeador queria mais e exigiu que ela ligasse para uma amiga para continuar. Em seguida, Angelica tentou dormir, mas o ex-pugilista a despertou. A mulher diz que De La Hoya a intimidou durante o ato sexual.

O advogado do ex-boxeador, Judd Burstein, pediu ao juiz que não aceite o processo e frisou que em toda a carreira nunca tinha visto um caso tão “frívolo”. O advogado, que chamou Angelica de “prostituta”, destacou que o cliente decidiu um mês depois do incidente internar-se em uma clínica de desintoxicação para curar a dependência das drogas.

Oscar de la Hoya admitiu em agosto do ano passado a grave crise pessoal que atravessou pelo consumo de álcool e cocaína, e revelou que tentou suicidar-se. O ex-pugilista, dez vezes campeão mundial de boxe é herói da comunidade hispânica nos Estados Unidos.