Depois de se preparar com cuidadosa atenção para interpretar uma professora de Educação Física em Malhação, Vanessa Bueno tem se surpreendido com o jeito “atirado” de sua personagem no “folheteen”. Ela sabia desde o início que Cláudia viveria um triângulo amoroso com os personagens de Dalton Vigh e Íris Bustamante.
Mas não imaginava que a professora fosse se “jogar” com tanto furor em cima de seu pretendente. Nem que o romance acabaria ocupando mais tempo que as aulas – para as quais ela se preparou freqüentando clubes do Rio de Janeiro, como a AABB e o Monte Líbano. “A personagem não ficou tão focada nas aulas como eu imaginava. É ótimo viver o romance também, que é sempre o foco principal nos folhetins”, comemora Vanessa.
Com passagens pelos programas A Praça é Nossa, do SBT, e A Turma do Didi, da Globo, a atriz está adorando experimentar um estilo de interpretação menos “carregado” que o dos humorísticos. “Como qualquer outro produto de dramaturgia, Malhação tem um estilo naturalista. Já no humor, a gente faz tudo maior do que é”, justifica Vanessa, que admite ter muito ainda a aprender. “É bom estar aqui porque há muitos atores novos e todo mundo cuida para que a gente faça um bom trabalho”, reconhece, com naturalidade.
Nome: Vanessa Maila Franco Bueno.
Nascimento: Em 18 de maio de 1979, em São Paulo.
Primeira aparição na tevê: No humorístico A Praça é Nossa, em 1995.
Momento marcante: “Quando o Renato Aragão gostou do meu trabalho e me convidou para A Turma do Didi”.
Atuação inesquecível: Nicole Kidman em Dogville.
Com quem gostaria de contracenar: Lima Duarte e Fernanda Montenegro.
Ao que gosta de assistir na tevê: “Programas de entrevistas, como o do Jô e o da Gabi”.
Ao que não assiste de jeito nenhum: “Programa do Ratinho e estes telejornais cheios de sangue”.
O que gostaria que fosse reprisado: A novela Roque Santeiro. “Adorava o Sinhozinho Malta e a Viúva Porcina”.
Filme de cabeceira: Dogville, de Lars von Triers. “Vi recentemente e não consigo parar de pensar nele”.
Livro de cabeceira: A Casa dos Budas Ditosos, de João Ubaldo Ribeiro.
Qualidade: Paciência.
Defeito: “Sou muito ciumenta”.
Mania: “De arrumação”.
Vexame: “Uma vez, numa viagem a São Tomé das Letras, escorreguei e fui caindo, caindo, até ficar estatelada no chão. Sabe aqueles tombos demorados? Ficou todo mundo rindo de mim”.
Projeto para o futuro: “Trabalhar muito, me aperfeiçoar e ser considerada uma ótima atriz”.