Chega ao fim a 26.ª Oficina de Música de Curitiba

A 26.ª Oficina de Música de Curitiba, hoje, chega ao fim. Foram 20 dias, nos quais Curitiba produziu muita música. Cantou-se muito. Tocou-se muito e as trocas foram constantes. Os frutos desse intercâmbio: sons, ritmos e experiências. Na mesma intensidade e extensão, houve cursos, shows e lançamentos. Toda essa bagagem musical, quem participou pretende não desfazer.

?Da Oficina de Música vou levar muito conhecimento musical, muito aprendizado e evolução musical?, diz a cantora e compositora curitibana Mônica Nascimento. Ela fez curso de técnicas para cantores, interpretação e prática de conjunto vocal. Há mais de uma semana, Mônica preencheu seu dia com música o que, para ela, foi ?uma evolução musical?. ?Eu já tinha participado no ano passado e pretendo não perder a próxima edição?, afirma ela, que se apresenta na noite local.

Um dos muitos bons profissionais que ensinaram música e contribuíram para aumentar toda essa bagagem cultural foi o músico paulista Gabriel Levy. Nos últimos dez dias ele ensinou acordeom e música do mundo. ?A primeira coisa que eu destacaria é que normalmente, em um festival, a música erudita sempre é privilegiada em detrimento da popular. Aqui isso não aconteceu. Houve equilíbrio e muito espaço para a diversidade?, avalia.

Foto: Divulgação

O bandolinista Hamilton de Holanda encerra hoje a programação.

Assim como para os alunos, para o professor esta também foi uma experiência rica. ?Experimentamos de tudo um pouco – MPB, música árabe, grega, finlandesa. O material era infinito. Também foi muito legal porque o acordeom que, assim como outros tantos instrumentos, costuma ser discriminado em outros festivais, neste esteve no mesmo nível dos demais?, completa.

Para a diretora artística da Oficina de Música, Janete Andrade, nesta edição um dos principais destaques foi o envolvimento. ?Senti o quanto a cidade está, cada vez mais, envolvida nesse projeto?, comenta. Outros dois itens a serem ressaltadas, para ela, foram público e produção. ?Fazia tempo que não via tanta produção, e de qualidade, como tivemos esse anos. Tanto nas oficinas, quanto nos concertos o público, todos os dias, em todos os horários, foi incrível?, destaca. A expectativa para esta edição era de um público de mais de 30 mil. Os números finais ainda estão sendo computados.

Encerramento

A 26.ª Oficina de Música será finalizada com o concerto do bandolinista Hamilton de Holanda, que toca com os convidados Renato Borghetti (gaita ponto) e Jacques Morelenbaum (violoncelo). Ainda acompanham os músicos Gabriel Gross (harmônica de boca), Daniel Santiago (violão), André Vasconcelos (baixo) e Márcio Bahia (bateria). O show será às 21h, hoje, no Guairão. Os ingressos custam R$10 ou R$5, com um quilo de alimento.

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