Carreras gaúchas, memória

De 1920 a 1970 um esporte foi bastante popular e praticado no Rio Grande do Sul. E é sobre ele que Gilberto Monegaz, de 42 anos, debruça em Automobilismo Gaúcho – Levantando Poeira, nas livrarias, com apoio da Mahle Meral Leve, através da Lei de Incentivo à Cultura.

O álbum, muito bem ilustrado, reporta cinco décadas de automobilismo em terras gaúchas, onde o esporte é tão querido que sediou em 1997 o Grande Encontro Histórico de Pilotos, Preparadores e Entusiastas de Carreras em Passo Fundo. Ao mesmo tempo em que registra uma memória, o autor presta tributo a seu pai, Orlando Menegaz, piloto tão ousado que levava o apelido de Espalha Pedra.

As carreras estão na lembrança de entusiastas, como o empresário Claus Hoppen, presidente da Mahle, que além de apoiar o livro, sonha com a criação do Museu Brasileiro do Automobilismo, em fase de construção em Passo Fundo. O acervo já está sendo amealhado, contando desde já com a carretera n.º 2 que pertenceu ao piloto Catharino Andreatta. Os irmãos Andreatta (Júlio é o outro), por sinal, são alguns dos personagens de Gilberto Menegaz, cuja ligação com o automobilismo se faz pelo pai, já que sua atividade mesmo é na área editorial e gráfica, sendo dono da Terra Editora.

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