Após um ano de convivência musical, o Brasilidade, adepto de Hermeto Pascoal, Gismonti e Pixinguinha e premiado no 2.º Jazz Festival, realiza o show de lançamento do CD gravado ao vivo no Guairinha. O disco traz composições próprias e dos autores citados. Duas apresentações estão programadas: hoje, às 21h, no Café Pagu, e na sexta, no Beto Batata, apoiador do projeto.
Além de Brasilidade, música-tema de Marcelo Oliveira, o CD traz Vista Alegre (Lílian Nakahodo), Aquele Domingo (Oliver Pellet), Paracatu (Oliver Pellet), como composições próprias, e Tema Nordestino (arranjo do grupo sobre tema de José Ribamar). Com um instrumental variado, que vai do citar indiano, baixo elétrico e guitarra aos pífanos, o grupo trabalha com a dinâmica e a diferença de timbres para criar os climas de cada interpretação.
A identidade visual do disco, criada pelo Omelete de Gato, segue a linha de sua sonoridade e como no show Brasilidade em Contraste, que traz a assinatura de Kátia Horn nos cenários, Augusta Zannete nos figurinos e de Beto Lanza na direção cênica, remete ao mosaico formado por um imaginário essencialmente brasileiro.
O Brasilidade é formado por Marcelo Oliveira (clarinete, flauta transversal, sax, pífano e piano), Oliver Pellet (guitarra, violão, citar), Dênis Mariano (bateria), Lílian Nakahodo (piano, escaleta, pífanos), Everaldo Semifusa (sax alto, pífanos) e André Kloss (baixo elétrico), além da participação inicial de Edith Camargo (voz). Logo depois entraram para o grupo os músicos Alonso Figueroa (acordeon, escaleta), Alexandre Viana e Alex Figueiredo (percussão).
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Hoje no Café Pagu (Pedro Ivo, 462), às 21h. Ingresso a sete reais. E lançamento oficial na sexta, no Beto Batata (Prof. Brandão, 678, telefone 262-0840)