Boninho, o diretor do The Voice Brasil está feliz da vida com o sucesso do programa que ele faz questão de diferenciar de outros realities musicais. “O Fama era um programa de calouros, o The Voice lida com artistas prontos”, explicou ele, que foi buscar nos Estados Unidos a fórmula do sucesso para arrebatar a audiência nos domingos.
De onde veio a ideia de produzir o “The Voice’ no Brasil?
Pesquisa de mercado. Temos que estar de olho nas novidades. Vi as primeiras chamadas na NBC (canal dos Estados Unidos) e fomos buscar o formato.
Qual a sua ligação com música, o que gosta de ouvir e o que detesta?
Tenho uma relação forte com a música, meu pai é um apaixonado e minha mãe participou da Tropicália e da Jovem Guarda. Fui diretor artístico das rádios Excelsior FM, em São Paulo, e Globo FM, no Rio. DJ, diretor de clipes e musicais. Estou dentro da música. Gosto de tudo que é bom, jazz, rock, MPB, tudo mesmo.
Tiago Leifert surpreendeu?
De forma alguma. Já sabia do grande potencial dele. Conheço o trabalho do Tiago desde a TV Vanguarda (afiliada da Rede Globo no Vale do Paraíba), foi lá que ele deu os primeiros passos.
Na produção do “Big Brother Brasil’ olheiros se espalham pelo País atrás de possíveis candidatos ao reality. Também existiu isso no “The Voice’?
Tivemos, sim.
Acha que quem canta melhor vai de fato ganhar o programa?
O formato leva para isso, mas também vamos depender do público. A decisão final é dele.
Como fazer para que esse talento revelado pelo “The Voice’ não se perca e fique no anonimato?
Meu trabalho é o “The Voice’, é nisso que estou concentrado, fazer um grande show.
Acompanha de perto a vida, as apresentações de cada candidato, se emociona com alguma história? Dá bronca em algum?
Bronca? Eu não dou bronca nem em uma formiga (risos). O “The Voice’ tem diretores, técnicos, mentores, arranjadores, eu fico só no palpite.
Acompanha a repercussão do programa nas redes sociais e nas ruas?
Lógico, faz parte do meu trabalho. E participo também.