Bis de “Chiquinha Gonzaga” no canal Viva

Levando em conta o tipo de atrocidade que os cinemas norte-americano e europeu vêm cometendo contra compositores como Beethoven e Chopin, a minissérie “Chiquinha Gonzaga”, de 1999, que o canal Viva reapresenta a partir desta segunda-feira (30), às 23h15, pode ser colocada até acima da média.

Mais célebre compositora e regente brasileira, Chiquinha Gonzaga (1847-1935) tentou ser uma mulher independente em um Brasil ainda machista, escravocrata e monárquico.

Aqui, é vivida, nas diferentes fases de sua vida, pelas atrizes Gabriela e Regina Duarte, filha e mãe, em uma produção que resgatou para o grande público a biografia e a música dessa “mãe fundadora” da MPB, cujas criações transitaram na fronteira entre o erudito e o popular.

Em dois anos de existência do canal pago Viva, é a segunda vez que “Chiquinha Gonzaga” é reprisada. Pode parecer muito, mas a diretora da emissora, Letícia Muhana, explica as razões: “A minissérie volta para atender ao pedido do público, em razão do sucesso de audiência em sua primeira exibição. Sem contar que “Chiquinha’ foi ao ar em um período em que o canal tinha uma base menor de assinantes.’’

Voltar ao topo