Bangue-bangue trash estréia hoje

Cowboy em cima de cavalo de pau, matador valentão com voz fininha, tiroteio com pistolas de R$ 1,99 e dois comediantes muito loucos é a receita para a nova produção da dupla Fernando e Tadeu. É o filme O xerife canastrão!. Acostumado com as maluquices da dupla comediante que há anos faz a cidade ir às gargalhadas com suas brincadeiras, o público de Arapongas (PR) aguarda com apreensão a estréia do longa-metragem no Cine Teatro Mauá, em Arapongas, hoje.

Fernando Borghi e Sérgio Tadeu Furlan começaram nos palcos de teatro há quinze anos e o sucesso os levou para a televisão onde fizeram o programa Os pirados, em outubro de 2003, em um canal local da Net. Os personagens criados na TV podem ser vistos desde o começo de 2005 na televisão aberta pela Rede Cultura de Arapongas. Por fim migraram para o cinema com um filme que no mínimo irá despertar o interesse dos jovens.

O enredo conta a história da cidade fictícia de El Passos. Nos confins do México e servindo de abrigo para ?os personagens? mais loucos e engraçados – como um assassino canibal vegetariano e uma dupla de assaltantes que mais parece ter saído de um desenho animado – a história satiriza os cowboys mexicanos e retoma o cinema trash. O gênero ideal para se classificar o longa é ?western-trash?. ?Os atores eram todos amigos e vizinhos. O filme foi rodado em seis meses e mais dois para edição?, conta Fernando Borghi, ator, produtor e diretor dessa grande brincadeira que se tornou um filme. El Passos tem a proteção de um xerife não muito corajoso que ao primeiro sinal de perigo procura a ajuda de Ponchito, um forasteiro destemido que imediatamente recoloca a ordem do local.

Segundo Fernando, a produção contou com a participação de uma equipe de cinqüenta pessoas para produzir o vídeo. Filmado em equipamento digital, o filme tem como cenários o espaço cultural da cidade, que está em ruínas devido a um incêndio ocorrido tempos atrás, e o Parque das Nações. Irônico, trash e cheio de estripulias, o filme tem uma hora e vinte minutos de duração. ?Fizemos o filme com R$ 5 mil e ainda tivemos que filmar de madrugada por causa do barulho?, contou Fernando.

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