Atores e intelectuais americanos dizem não à guerra

Milhares de intelectuais, artistas e políticos americanos se posicionaram contra a guerra ao Iraque num manifesto de duas páginas publicado no “New York Times”. Entre as 45 mil assinaturas que acompanham o manifesto, estão as de Susan Sarandon, Jane Fonda, Yoko Ono, Angela Davis, Oliver Stone, Noam Chomsky, Gore Vidal, Kurt Vonnegut, Jesse Jackson e Al Sharpton.

O manifesto “A guerra ao Iraque ainda pode ser evitada” convoca os americanos a resistir “à guerra e à repressão desencadeada pelo governo Bush no mundo”. “É uma guerra injusta, imoral e ilegítima”, adverte, chamando a atenção para “a insanidade que os EUA estão prestes a cometer”.

“A guerra não é inevitável. Podemos pará-la. Temos de fazer alguma coisa hoje, para que não se diga amanhã que nada se fez nos Estados Unidos quando seu governo declarou uma guerra sem limites ao Iraque e desencadeou medidas repressivas”, destaca o manifesto, concluído com uma pergunta: “em que vai se transformar o mundo se o governo dos EUA acredita ter carta branca para pôr comandos assassinos e bombas onde bem entende?”.

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