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Após 25 anos, prêmio infantil é encerrado

Principal premiação paulista que contempla produções teatrais para o público infantil e jovem, o Prêmio São Paulo de Incentivo ao Teatro Infantil e Jovem realizou sua última edição em 2018. Ao menos, como foi nos últimos 25 anos. Nessa semana, a criadora e curadora do prêmio, Luiza Jorge, anunciou o fim da celebração após recuo da patrocinadora, a Coca-Cola Femsa Brasil.

Desde a primeira edição, a empresa responsável pela produção e distribuição de bebidas no País sempre participou como única financiadora da premiação. Nos últimos anos, no entanto, deixou de ter exclusividade, conta a curadora. “Eles afirmaram que a produção do prêmio poderia buscar outros parceiros, para criar outras oportunidades de viabilização.”Outra mudança se deu na forma do aporte.

Até 2014, a Coca-Cola Femsa Brasil participava com patrocínio direto. A partir de então, as atividades do prêmio passaram a ser realizadas via Lei do Proac-ICMS, programa de fomento paulista que funciona por meio de renúncia fiscal.

Na edição de 25 anos, além de selecionar os melhores espetáculos de teatro infantil e jovem que estrearam e fizeram temporada em São Paulo, o Prêmio planejava lançar o 1º Festival São Paulo de Teatro Infantil e Jovem, com as produções premiadas. “Não sabemos como vai ser. Estou pensando em anunciar o nome dos premiados durante o festival, mas para que isso aconteça, estamos buscando parceiros”, conta a curadora.

A cada edição, o Prêmio São Paulo oferece troféu para os destaques da temporada em 18 categorias. Os ganhadores de melhor espetáculo jovem, melhor espetáculo infantil, e prêmio sustentabilidade recebem R$ 10 mil, as demais categorias R$ 5 mil cada. O prêmio também promovia um ação pedagógica para levar 2 mil crianças de 4 a 16 a nos em sessões especiais de espetáculos contemplados nas edições anteriores.

Procurada pelo jornal O Estado de S. Paulo, a gerente de comunicação externa e sustentabilidade da Coca -Cola Femsa Brasil Wanessa Scabora afirma que o encerramento do patrocínio se deu por redirecionamento das atividades da empresa. “Todos os anos, apresentamos os projetos para um comitê especial e o Prêmio São Paulo não estava mais alinhado com os nossos planos. Antes de retirar o patrocínio, decidimos abrir à participação de outros parceiros que desejassem apoiar o prêmio.”

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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