Ação de Kubanacan exige preparo físico de Adriana Esteves

Para Adriana Esteves, Kubanacan foi tão surpreendente quanto cansativa. A atriz carioca, que começou a trama com destaque modesto para a sua personagem Lola, chegou à reta final da novela das sete como protagonista feminina inquestionável.

Se por um lado Adriana confessa que não esperava que Lola fosse crescer tanto na história de Carlos Lombardi, por outro a atriz afirma que o “prêmio” tem a deixado exausta. Além de praticamente não contar desde a estréia com capítulos de “frente”, Adriana experimentou pela primeira vez uma produção com tantas cenas de ação.

Adriana também adorou ter vivido uma personagem que flertou bastante com o humor, gênero que já havia experimentado com a Sandrinha, de Torre de Babel, de 1998, e com a Catarina de O Cravo e a Rosa, em 2000. Mas a atriz ressalta que não quer repetir os mesmos tipos de papéis. Quanto ao desfecho de Lola em Kubanacan, Adriana entrega nas mãos de Lombardi, mas não deixa de dar sua sugestão. “A Lola tinha de acabar com o Esteban”, torce.

P – A Lola é uma personagem que uniu várias facetas, desde o humor até o drama, passando por cenas de ação e sensuais. Como foi interpretar um papel com tantas nuances?

R – Uma personagem rica como a Lola dá até mais prazer para criar e até estudar. A diferença deste trabalho foi a de fazer uma comédia romântica com ação. Mas a Lola não deixa de ser uma heroína romântica, pois ela sente um grande amor e é movida por ele. Por outro lado, Kubanacan tem muita ação e nunca tinha feito uma novela assim. Foi preciso estar em boa forma física para conseguir fazer bem a novela. Acho que se fizéssemos uma novela como Kubanacan por ano, cairíamos todos duros. Mas a cada cinco anos dá para fazer.

P – O desenrolar da história da Lola na novela chegou a surpreender você?

R – A história foi bem diferente do que eu imaginava. Esperava uma boa personagem, mas não sabia que ela seria tão rica e tão importante na novela. Não imaginava mesmo que Lola viveria o romance central. Aos poucos fui conhecendo mais a Lola e gostando mais ainda da personagem. Também não imaginava que eu pudesse cantar. Foram surpresas bem significativas. E que valeram a pena.

P – A Lola foi mais empolgante do que interpretar uma heroína romântica nos moldes tradicionais?

R – Foi muito prazeroso interpretar uma personagem com tantas nuances, embora também adore contar histórias de amor. Gostaria muito de fazer uma personagem que contasse uma história bem romântica. Mas, no momento, penso em descansar assim que as gravações terminarem. Só depois vou pensar em novos projetos.

P – Que passagem em Kubanacan considera o “ponto alto” da sua interpretação?

R – Não consigo me lembrar de nenhuma cena que tenha chamado mais a minha atenção, mas me diverti muito fazendo os disfarces da Lola e do Esteban. Essa semana, por exemplo, achei interessante o grupo de ciganas que apareceu na novela. Essa ação toda é muito motivante. Kubanacan foi uma novela extremamente trabalhosa, mas o saldo é positivo. Estou fazendo uma personagem que tenho orgulho de ter feito e não imaginava que tão cedo ganharia um papel pelo qual eu teria um carinho tão grande.

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