A pequena Paganini pop

Quando Vanessa-Mae tinha apenas 8 anos, ela trocou o conforto de sua escola em Chelsea pela dedicação ao estudo do violino na China. Mesmo a muitas milhas de casa – longe dos amigos, sem conhecer a língua chinesa, morando em meio a estudantes e professores que não falavam inglês – os seis meses que passou em Beijing transformaram a vida de Vanessa para sempre. Daquela jovem menina até a atual mulher de 23 anos, a viagem musical de Vanessa foi o estritamente clássico, passando pelo crossover de estilos até o puramente pop. Seu novo álbum Best of traz 16 faixas que representam esta progressão, do inovador e muito imitado disco de 1995, The Violin Payer, até seu recente álbum que chegou às paradas de sucesso, Subjecto to Change. Os seis discos em destaque nesse novo álbum venderam em torno de 7 milhões de cópias e renderam a Vanessa – até agora – mais de 40 discos de platina e 18 de ouro.

“Estou orgulhosa de ver que tinha razão em seguir os meus próprios instintos sobre música e violino”, diz Vanessa. “O violino nas mãos certas não é um instrumento ultrapassado, que serve apenas para tocar música de museu. O violino é versátil se o violinista também for.”

Nascida em Cingapura em 27 de outubro de 1978 – aniversário de Paganini, só que 196 anos depois – o primeiro amor de Vanessa foi o piano. Ela começou a tocá-lo aos três, antes de se mudar para Londres com a mãe Pamela, talentosa pianista. Encorajada à música pelo padrasto, o britânico Graham Nicholson, Vanessa aprendeu a tocar violino aos cinco e, aos oito, quando foi mandada a Beijing para estudo intensivo, já era uma criança, prodígio.

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