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A angústia dá o Tom a ‘Manchester à Beira-Mar’

O naturalismo é a grande arma do diretor Kenneth Lonergan, de Manchester à Beira-Mar. “Gosto de escrever diálogos realistas, que vêm da interação dos personagens. O elenco ensaiou como se estivesse numa peça e passou um tempo na região, o que foi bom principalmente para Kyle Chandler, nascido na Georgia e morador do Texas, e Michelle Williams, que interpreta a ex-mulher de Lee, criada em Montana e que vive hoje em Nova York.

A atriz brinca que, se fosse homem, teria sido presa por perseguir as mulheres da região. “Eu ficava na porta de escolas, observando as mães. Ficava pegando detalhes: Qual era a aparência delas? Usavam ouro ou prata? Botas de cano alto? Como eram seus cabelos? Quantos filhos tinham? Como falavam? Qual era seu sotaque? Fui a cafés. Comprei roupas em lojas locais. Conheci um garçom e pedi para gravar sua voz.”

Para Casey Affleck, nascido e criado em Massachusetts, a dificuldade foi se manter no estado mental de Lee. “Precisava cuidar para não ficar tentando agradar ao público. Às vezes, isso acontece com os atores, quando o melhor é contar a história que se quer contar, com personagens que se comportam como as pessoas se comportam, sem se preocupar que sejam transparentes. Porque as pessoas normalmente não são assim, elas não querem mostrar como se sentem.” Pela quantidade de prêmios que Affleck levou nesta temporada, deu certo.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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