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23ª Cultura Inglesa Festival aposta em programação pop e contemporânea

Com mais de 40 atrações em diferentes espaços na cidade, a 23ª Cultura Inglesa Festival chega nesta sexta, 24, com uma aposta que visa ampliar seu público. O festival organizou sua programação em dois eixos: pop e contemporânea.

Entre os destaques do pop, antecipados pelo jornal O Estado de Paulo, está o show da cantora Lily Allen, que retorna ao Brasil depois de 10 anos. A apresentação da britânica está marcada para 9 de junho, no Memorial da América Latina. Os ingressos, gratuitos, começam a ser distribuídos a partir do dia 27, para o público em geral. Lily esteve no País em 2009 com a turnê do álbum It’s Not Me, It’s You, e retorna agora com seu mais recente trabalho, No Shame, de 2018.

Já na parte contemporânea da mostra, chega no Teatro Faap o espetáculo What Girls Are Made Of, nos dias 24, 25 e 26 de maio, da atriz Cora Bissett, que nos anos 1990 integrou a banda Darlingheart, e fez turnês ao lado de bandas como Blur, Radiohead e The Cranberries.

A experiência de Cora ganha registro em um palco cheio de histórias e música, que podem entusiasmar os amantes do indie. A concepção do espetáculo, entretanto, não se deu nesse mesmo clima entusiasmante. A atriz reencontrou alguns diários pessoais, fotos e lembranças de sua vida musical após a morte do pai. A peça nasce como forma de valorizar as memórias e a força das mulheres. What Girls Are Made Of fará sua primeira apresentação fora do Reino Unido, depois de ganhar todos os holofotes na última edição do Fringe, de Edimburgo, um dos principal festival de artes cênicas da Europa.

Além do Memorial e do Teatro Faap, a mostra segue espalhada por mais sete espaços na cidade. Sua aposta em organizar as atrações em contemporânea e pop permite algumas experiências. A partir de um edital público o Cultura Inglesa Festival selecionou 11 obras, entre cinema, teatro adulto e infantil, dança e artes visuais. A ideia é unir a inspiração de obras e artistas britânicos com a criatividade dos artistas brasileiros. É neste eixo que estreiam, por exemplo, as peças Intervenção, de Mike Barlett, e Heather, de Thomas Eccleshare. Este último, com direção de Márcio Aurélio, que se apresenta nos dias 1 e 2 de junho, pode chamar atenção dos fãs de grandes sagas, como Harry Potter. Na trama, um editor de livros (Paulo Marcello) conversa com a personagem título (Laís Marques), uma autora de livros infanto-juvenis que vive afastada da sociedade. A cada lançamento de uma continuação, o sucesso e o clamor conquistados pela autora são motivos para se questionar tudo, desde a história contada por Heather até outros segredos que vão se revelar.

No Instituto Tomie Ohtake, há três estreias de uma nova geração de diretores britânicos, entre eles American Animals, de Bart Layton, Beast, de Michael Pearce, e I Am Not a Witch, de Rungano Nyoni, este exibido no Festival de Cannes em 2017. Já no Instituto Moreira Salles, a mostra de curtas nacionais traz Leandro Goddinho com Antes que Seja Tarde, e Gabriela Cappelo, com Vitorianna.

Ainda falando de cinema, a programação pop vai resgatar a vida e o mistério de heróis britânicos em uma mostra no Centro Cultural São Paulo, nos dias 24, 25 e 26 de maio. A lista abre com Excalibur Day, com produções sobre Rei Artur de Camelot, como Lancelot, O Primeiro Cavaleiro (1995), estrelado por Sean Connery, além de Rei Arthur (2004) e Rei Arthur – A Lenda da Espada (2017). A seguir, um dia para a heroína dos games Lara Croft com a trilogia Tomb Raider (2001), Tomb Raider – A Origem da Vida (2003), e Tomb Raider – A Origem (2018). O encerramento é com os mistérios de Sherlock Holmes e abre com O Enigma da Pirâmide (1985), Sherlok Holmes (2009) e por último, Os Sete Suspeitos (1985), que faz uma releitura do divertido jogo de tabuleiro chamado Detetive.

E é o mesmo Centro Cultural São Paulo que vai abrigar a exposição interativa I, Game, a partir de 24 de maio. Inspirada no mundo dos jogos eletrônicos, o público poderá relembrar e se divertir com o mundo dos videogames, em experiências de imersivas, além de debates e oficinas.

A programação de dança é realizada no Centro Brasileiro Britânico e abre com SlowSoul, entre os dias 30 de maio e 2 de junho, de Allyson Amaral, a partir do álbum Maxinquye, do rapper Tricky. De 6 a 9 de junho é a vez de Imagine – leia em português mesmo – de Beatriz Sano e Júlia Rocha. As artistas se inspiram na canção Imagine, de John Lennon.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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