2ª edição da ArtRio espera atrair 60 mil visitantes

Em setembro do ano passado, uma novidade agitou o mercado de artes brasileiro, que até então tinha na SP-Arte sua única feira relevante: a ArtRio, com suas 83 galerias, nacionais e de fora, 46 mil visitantes e R$ 120 milhões em vendas, alavancadas pela isenção de ICMS sobre as obras.

São credenciais que facilitaram a vida dos organizadores este ano. “Desta vez não tive que correr atrás das galerias, elas já tinham ouvido falar da feira. Teve muito boca a boca, não só no Brasil, mas também entre os galeristas internacionais. Existia uma demanda reprimida no Rio”, diz Brenda Valansi, uma das quatro sócias da ArtRio.

Neste setembro tudo será maior: 120 galerias, a metade vinda de outros países, 2.350 metros quadrados a mais na área usada no Píer Mauá e expectativa de receber 60 mil visitantes. Espera-se que os negócios cheguem a R$ 150 milhões.

Durante a edição passada – que custou R$ 6 milhões, investimento que cresceu para R$ 9 milhões (entre os patrocinadores estão o Bradesco e o Ministério da Cultura) -, os participantes já confirmaram presença para 2012. As escolhas passam por um conselho curatorial formado pelos galeristas Juliana Cintra (RJ), Eduardo Brandão, Alberto Magnan e Mathew Wood (SP), que avaliam o portfólio de artistas e a atuação da galeria no mercado. As estrangeiras saem das feiras visitadas pelo mundo.

A presença internacional dobrou, assim como a das galerias vindas de São Paulo. Ainda que o metro quadrado na feira também tenha quase dobrado de preço (de US$ 500 para US$ 935, ou R$ 1.870), os galeristas demandaram mais espaço para expor suas obras. A organização, por sua vez, quis aumentar a oferta de bares e restaurantes, para que os frequentadores estendam a permanência no Píer – o anexo do galpão quatro será uma grande área de convivência, com pocket shows.

Os números da ArtRio superaram rapidamente os da SP-Arte, que dia 13 encerrou sua oitava edição (e que também conseguiu a isenção de ICMS este ano). A feira contou com 110 galerias, sendo mais focada nas nacionais (83 do total), e com público de 20 mil pessoas. Não se divulgou balanço de vendas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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