Zé Roberto exalta força do Japão no início do Grand Prix

O técnico José Roberto Guimarães qualificou, nesta quarta-feira, o Japão como o rival mais complicado para a seleção brasileira feminina de vôlei nesta primeira fase do Grand Prix, na qual o País estreará justamente contra as japonesas, na sexta, às 2 horas (horário de Brasília), em Busan, na Coreia do Sul.

Neste estágio inicial da competição, o Brasil irá encarar Japão, Alemanha e as sul-coreanas em duelos válidos pelo Grupo C. “O Japão é o adversário mais difícil desse grupo. Elas têm melhorado muito a cada ano. As japonesas tiveram uma grande apresentação no Mundial do ano passado e, neste ano, venceram o Torneio de Montreux”, afirmou o treinador.

Em seguida, o comandante destacou as virtudes do Japão, que conseguiu crescer na parte ofensiva nos últimos anos. “É um time que joga com muita velocidade. Elas também melhoraram muito os ataques pelo fundo. Sem contar que conservaram uma das características do seu voleibol: a defesa”, enfatizou.

A preocupação de Zé Roberto com as japonesas não é para menos. Brasileiras e japonesas se enfrentaram na semifinal do último Campeonato Mundial e as comandadas do time nacional precisaram jogar cinco sets para vencer de virada, por 3 a 2. O duelo desta sexta será o de número 100 entre Brasil e Japão e o último deles foi especial para a atacante Sassá, que saiu do banco de reservas e acabou sendo decisiva para a reação que levou o País para a decisão.

“Aquele jogo foi muito difícil. Quando perdíamos por 2 sets a 0 teve uma pausa e o Zé (Roberto) foi ao vestiário conversar com o time. Eu tive a oportunidade de entrar e ajudar a equipe. O que ficou mais marcado naquele jogo foi a nossa superação. Era uma semifinal de Campeonato Mundial, na qual o nervosismo estava à flor da pele. Nós conseguimos manter a calma e vencemos a partida”, relembrou Sassá, nesta quarta-feira.

E a atacante também aposta em um duelo complicado na próxima sexta-feira. “O jogo contra o Japão vai ser pedreira. Elas defendem muito bem, então teremos que ter paciência para trocar e colocar as bolas no chão. É uma equipe muito técnica, que erra muito pouco. Temos que ter tranquilidade e manter a cabeça no lugar”, completou.

Invicta nesta temporada, com dez vitórias em dez jogos, a seleção brasileira feminina buscará o seu nono título do Grand Prix.