Zé Roberto exalta força de rival do País no vôlei do Pan

A seleção feminina de vôlei estreia neste sábado nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, às 22 horas (de Brasília), diante da República Dominicana. A expectativa é usar a competição como preparação para a Copa do Mundo, que acontece no Japão, em novembro, mas também garantir a medalha de ouro, que não é conquistada desde Winnipeg, em 1999. Para isso, a equipe sabe que precisará passar por adversárias “perigosas”.

“A República Dominicana tem um time perigoso, que evoluiu bastante nos últimos anos. A Cabral, a Rivera e a Bethania de La Cruz são boas jogadoras. A Vargas, que jogou no Brasil, também é bastante experiente. Apesar de elas não terem feito um bom Grand Prix, as dominicanas garantiram uma vaga para a Copa do Mundo”, apontou o técnico José Roberto Guimarães, lembrando que as brasileiras não podem se iludir com o favoritismo.

“O Pan-Americano terá um nível bom. Estamos em um grupo difícil, com Cuba e República Dominicana. Usaremos essa competição como preparação para a Copa do Mundo, que é o nosso principal objetivo no ano. Precisamos melhorar a velocidade, os contra-ataques e a relação de bloqueio e defesa”, enfatizou o comandante.

No Grupo A do Pan, o Brasil terá pela frente ainda o Canadá, além de dominicanas e cubanas. Com o alto nível das oponentes, as jogadoras brasileiras sabem que as dificuldades já aparecerão a partir da primeira fase.

“Caímos com duas grandes rivais na chave. Além dos Estados Unidos, essas equipes são as que mais nos ameaçam. A disputa ganha muito com isso, todo mundo quer bater o Brasil e todos estão atrás dessa medalha”, afirmou a líbero Fabi.