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Zagueiro experiente troca o Paraná Clube pelo Atlético

Um dos grandes líderes do elenco do Paraná deu adeus ao clube. O zagueiro Gustavo rescindiu o seu contrato, que teria vigência até o final do ano, e deve jogar no Atlético. O jogador conversou com a diretoria e pediu para encerrar o vínculo alegando os já conhecidos problemas salariais.

Na semana passada, Gustavo teve o seu nome envolvido em uma especulação como possível reforço do Atlético e desde então vinha pensando em mudar de time. Os recorrentes atrasos nos pagamentos, a chance de jogar a Série A e ser titular ao lado do antigo treinador Claudinei Oliveira fizeram com que ele ficasse empolgado com a transferência.

O novo técnico do Furacão descartou qualquer indicação de jogadores do Paraná como reforços no Rubro-Negro. “Conversei com o presidente, doutor Mário (Celso Petraglia), e ele mesmo falou que não íamos mexer no Paraná. Eu mesmo não indicaria. Acho que já saí de lá e ficaria desagradável ficar tirando jogadores de lá. Gostaria de trabalhar com vários deles, mas em outro momento. Nesse momento, não só posição minha, mas do próprio presidente, é não tirar nenhum jogador ou fazer proposta para jogador do Paraná”, afirmou o técnico ao GloboEsporte.com.

O zagueiro vinha sendo um dos destaques no Paraná e há duas rodadas marcou um dos gols do time na vitória sobre o América-RN por 3×2, em Natal. No entanto, o jogador ficou marcado no seu retorno ao cobrar melhor estrutura de trabalho aos atletas e, principalmente, ajudar os mais jovens no aspecto financeiro. Aos 32 anos, o defensor chegou a chorar após a vitória contra o Vila Nova, ao falar dos problemas financeiros e apontou a diretoria como culpada das dificuldades encontradas pelo elenco. “A diretoria, para mim, já perdeu a credibilidade com o grupo. A situação é insustentável, mas nós somos profissionais e honramos a camisa”, disse Gustavo no dia 8 de agosto.

A diretoria do Paraná, na semana passada reforçou a ideia de que não esperava indicações de Claudinei Oliveira de atletas paranistas em defender o rival. “Os treinadores trabalham com um determinado grupo e têm jogadores de confiança, então essas recomendações são normais de acontecer. Mas eu acredito que o Claudinei não irá fazer isso”, ressaltou Rubens Bohlen.

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