Wilmots diz que rotação do elenco é a chave da Bélgica

Em três partidas disputadas na Copa do Mundo até o momento, a Bélgica utilizou três escalações diferentes. Não se trata de falta de confiança do técnico Marc Wilmots em sua equipe titular, mas sim um artifício que ele pretende seguir usando na fase final do torneio. Por isso, determinar os 11 que entrarão em campo nas oitavas de final diante dos Estados Unidos, terça-feira, na Arena Fonte Nova, não é tarefa fácil.

“Eu tenho 23 jogadores. Seria estúpido da minha parte não usá-los se eles são os certos para enfrentar um oponente em particular”, declarou o treinador, no cargo desde 2012. “Meus 11 titulares nunca são os mesmos, porque o adversário também nunca é o mesmo tipo de time que enfrentamos nas partidas anteriores.”

Além de alterar a escalação, Wilmots também gosta de fazer alterações cedo nas partidas. Na estreia contra a Argélia, lançou a campo no início do segundo tempo o meio-campista Fellaini, autor do gol de empate que deu início à virada e à vitória por 2 a 1. Na segunda partida, colocou também no começo da etapa final o atacante Origi, que marcou o gol da vitória por 1 a 0 sobre a Rússia.

“Muitas partidas são definidas nos últimos 15 minutos, mas não há muito sentido em colocar um jogador nos últimos minutos porque ele não tem tempo de entrar no ritmo da partida”, defendeu. “Com uma hora jogada na partida, um novo jogador pode trazer novidade quando o oponente está começando a cansar. O substituto também tem tempo de entrar no jogo.”