Williams arranca de novo. Montoya é pole

Hockenheim – Silverstone, definitivamente, foi só um lapso. A Williams é mesmo, no momento, a equipe mais forte da Fórmula 1. E provou isso ontem com a primeira fila para o GP da Alemanha, 12.ª etapa do Mundial. Juan Pablo Montoya fez sua primeira pole-position no ano, 11.ª na carreira, e terá ao seu lado no grid o companheiro Ralf Schumacher. Desde Mônaco, quando a equipe inglesa arrancou no campeonato, são quatro poles em seis corridas.

Teoricamente, Montoya e Ralf disparam na frente hoje e só vão encontrar os adversários no pódio. Mas é teoria, mesmo. O forte calor que faz em Hockenheim, se ajudou a equipe no treino de voltas lançadas, será adversário temível na corrida. Mas vai atrapalhar todo mundo. “Com o asfalto podendo chegar a 55º C, tudo pode acontecer”, disse Ralf.

A esperança da concorrência, leia-se Ferrari, está no comportamento dos pneus. Para uma volta, com tempo quente, os Michelin provaram que são muito rápidos e fizeram a diferença. Mas em um GP inteiro, ninguém sabe direito. “Nós fizemos longas séries de voltas e os nossos são consistentes”, disse Rubens Barrichello, terceiro no grid.

O discurso de Michael Schumacher foi o mesmo. O alemão ficou apenas em sexto no grid, 0s731 atrás do colombiano, que cravou a pole com 1min15s167, meros 0s018 na frente de Ralf. “Nosso carro tem uma ótima consistência em ritmo de corrida e vamos ver o que vai acontecer.”

O poder da Williams, no entanto, não foi desprezado pelos ferraristas. “Eles estão muito fortes, e não é só nos pneus. Largando na primeira fila, são favoritos”, falou o brasileiro.

Duas ou três paradas é o que farão nos boxes os pilotos hoje, debaixo do sol senegalesco que castiga Hockenheim. No ano passado, a estratégia-padrão foi de dois pit stops, mas ao final da prova, também disputada com muito calor, os pneus de quase todos estavam em frangalhos.

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