Washington escalado. Será?

O atacante Washington deverá ser a principal novidade do Atlético para o clássico. Mesmo sem revelar a escalação, Mário Sérgio deu pistas durante a semana de que o artilheiro do clube na competição deverá voltar ao time. Além dele, o zagueiro Rogério Correia também deverá aparecer entre os 11.

“Vamos esperar até domingo, a situação é diferente e, mesmo que o Washington jogue, muita gente pode dizer que eu vou botar ele porque a imprensa falou, mas a situação é totalmente inversa”, insinua o treinador. De acordo com ele, no primeiro jogo era necessário contra-ataque, mas na Arena o jogo é outro. “Ele não é um jogador de puxar contra-ataque. Neste jogo, como é na Arena e nós precisamos jogar, o Washington tem grandes possibilidades de jogar”, despista.

Outro que deve voltar é o zagueiro Rogério Correia. “O Rogério é um jogador imprescindível, é o meu capitão, mas no jogo de domingo o capitão vai ser o Diego”, antecipa. Com a necessidade de ganhar, mas sem querer abrir o jogo para o adversário, o treinador atleticano preferiu não fazer nenhum treinamento específico, muito menos coletivo. Com isso, o Atlético deverá entrar em campo com Diego; Alessandro Lopes, Marinho e Rogério Correia (Ígor); Alan Bahia, Fernandinho, Ramalho, Jádson e Marcão; Ilan e Washington.

Atleticanos ironizam carro de bombeiros requerido pelo Coritiba

O clássico de domingo entre Atlético e Coritiba, que define o campeonato paranaense deste ano, está literalmente “pegando fogo”.

A informação de que o Coritiba solicitou um caminhão ao Corpo de Bombeiros para desfilar, em caso de conquista do campeonato paranaense, foi recebida com um misto de ironia e indiferença no CT do Caju. Para uns, é o direito de cada um fazer o que quer, para outros, isso é mais uma motivação para entrar em campo, ganhar a partida, levantar o troféu e desfilar pela cidade com o próprio caminhão encomendado. Já o diretor de futebol Alberto Maculan acredita que os dirigentes alviverdes possam querer utilizar o equipamento por outros motivos.

“Eu não sabia disso. Vai ver que tem algum incêndio lá no Alto da Glória e eles pediram o caminhão para apagar lá”, ironiza Maculan. Mais sério, o zagueiro Marinho prefere esperar a partida para falar mais sobre o assunto. “Eu espero que esse carro do Corpo de Bombeiros não seja para a festa deles e sim para a nossa. Cada um pensa o que quer e tem 90 minutos para decidir. A resposta eu espero dar depois do jogo”, promete.

Para o atacante Ilan, isso é um problema do Coritiba. “Eu não tenho nada a ver com a vida do Coritiba, sou profissional do Atlético e só se comemora depois que se ganha. Ainda tem 90 minutos e ninguém venceu nada ainda”, aponta. Segundo o técnico Mário Sérgio, esse “pedido” não pode ser encarado como provocação, nem menosprezo. “Eles têm todo o direito. É a confiança que eles têm. Assim como eu digo que o nosso time vai ser campeão, não é em cima de palpites, nem provocação. Eu analiso os dados que eu comprovei na partida de sábado”, afirma.

No entanto, o treinador diz que o adversário vai ter que se superar se quiser alguma coisa na partida de amanhã.

Troca de farpas à parte, o mistério em torno da escalação do time atleticano para amanhã continua firme e forte. Ontem, como nos outros dias da semana, os trabalhos foram comandados pelo auxiliar técnico Benê Ramos, com as formações misturadas. A tendência é que a equipe que vinha atuando nas primeiras fases da competição possa ser a escolhida por Mário Sérgio.

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