Wada não apelará contra pena reduzida a Tyson Gay

A Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês) anunciou oficialmente que não irá apelar contra a punição aplicada ao velocista Tyson Gay, suspenso por um ano por uso de doping. Segundo homem mais rápido do mundo de todos os tempos, o norte-americano recebeu metade da pena máxima prevista, que é de dois anos, mas a entidade disse que ficou satisfeita com o tempo de afastamento imposto ao atleta pelo fato de o mesmo ter colaborado com a Agência Antidoping dos Estados Unidos (USADA) durante as investigações do seu caso.

Em maio passado, Gay anunciou que aceitou a suspensão de um ano aplicada pela USADA, depois de testar positivo para uso de anabolizantes. Como admitiu ter feito uso do medicamento proibido pela primeira vez em julho de 2012, foi obrigado a devolver a medalha de prata conquistada com o revezamento 4×100 metros dos Estados Unidos nos Jogos Olímpicos de Londres.

Por causa da punição, o corredor também perdeu tudo que conquistou a partir de 15 de julho de 2012, seja marcas pessoais, premiação em dinheiro ou medalhas. Ele testou positivo para um anabolizante proibido em 23 de junho do ano passado. E, depois ter sido notificado do doping pela USADA e pela Iaaf (Associação das Federações Internacionais de Atletismo), retirou-se voluntariamente das competições.

Na última terça-feira, Gay confirmou que fará seu retorno às pistas no dia 3 de julho, na etapa de Lausanne da Diamond League, depois de já ter cumprido um ano de suspensão por doping, cuja pena será completada no próximo dia 23.

Por meio de nota publicada em seu site oficial, a Wada afirmou que ficou “satisfeita” porque o velocista “prestou assistência substancial à USADA de forma adequada”. “A Wada, portanto, não irá apelar da decisão da USADA, que é compatível com o código mundial antidoping”, informou o comunicado.

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