O goleiro Aldo Bobadilla, recém-contratado pelo Corinthians, foi apresentado oficialmente como novo reforço do clube nesta sexta-feira pela manhã, no Parque São Jorge. E, embora tenha sido trazido para ocupar o lugar de Felipe, que negocia sua saída do time, o jogador paraguaio adotou um discurso humilde em sua chegada e garantiu que terá de lutar por um posto na equipe titular.
O novo reforço opinou sobre sua condição no clube ao comentar a atuação do goleiro Júlio César no empate por 0 a 0 com o Ceará, na última quarta-feira, no Castelão, pela oitava rodada do Campeonato Brasileiro. “Estou feliz porque o Júlio jogou muito bem. O time somou um ponto fora de casa, o que foi importante. Desejamos sempre o melhor para quem jogar, seja o Júlio ou outro companheiro. Vamos disputar a posição, mas fora do campo seremos amigos, como sempre foi em todos os times em que joguei”, afirmou Bobadilla, que integrou o grupo da seleção paraguaia como reserva na última Copa do Mundo.
O jogador recebeu uma camisa cinza de goleiro do Corinthians das mãos do diretor de futebol do clube, Mário Gobbi, e, depois de vesti-la, não escondeu a alegria por ter a chance de defender um dos maiores clubes do Brasil. “Estou feliz de estar aqui. Quero agradecer a oportunidade de jogar num time grande como o Corinthians. Não tem comparação (com outros times que defendeu), é uma torcida maravilhosa. É um desafio muito grande, vou fazer meu trabalho para estar o melhor possível quando o técnico (Mano Menezes) precisar de mim”, reforçou o paraguaio.
Apesar de já ser bastante experiente, o goleiro de 34 anos, titular do Paraguai na Copa do Mundo de 2006, garantiu nesta sexta que está diante do “maior desafio da carreira”. “Eu joguei em times importantes, mas Corinthians é o Corinthians. É o ano do centenário e quero colaborar para que o time seja campeão”, disse Bobadilla, que já defendeu Cerro Porteño (PAR), Gimnasia y Esgrima (ARG), Libertad (PAR), Boca Juniors (ARG) e Independiente de Medellín (COL).
Bobadilla ainda destacou a dificuldade que deverá ter para se adaptar ao futebol que considera o “mais técnico do mundo”. “É diferente, os melhores do mundo jogam aqui. Será mais difícil, mas a gente vai trabalhar para isso. Quando o Mano precisar de mim, vou fazer de tudo para estar bem e colaborar. Para mim, o jogador brasileiro tem a melhor técnica do mundo. Tenho que trabalhar mais porque sei que contra qualquer rival posso encontrar um jogador que faça a diferença”, opinou.